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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

HOSPITAIS OU ESTÁDIOS?

Postado por Rogério Mendelski em 27 de julho de 2011 - Uncategorized
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O governo do Ceará está construindo no município de Sobral o maior hospital do interior do estado, com 269 leitos, obra conhecida como Hospital Regional Norte (HRN). Será mais do que um hospital comum com serviços básicos de saúde, pois o HRN vai oferecer aos cearenses um complexo sistema de atendimento com diversas especialidades médicas.
Alguns dos serviços que o HRN terá condições de colocar à disposição da população serão decisivos para bloquear o que nós conhecemos aqui no RS como ambulancioterapia – ambulâncias transportando doentes de todo o território gaúcho para os hospitais públicos de Porto Alegre.
No complexo hospitalar haverá um prédio completo para a saúde da mulher com 32 leitos. O atendimento neurológico vai contar com 29 leitos e com a garantia de acesso aos exames como tomografia computadorizada, eletroencefalograma e ressonância magnética.
Outro serviço do HRN será o atendimento neo-natal. Uma UTI para recém-nascidos com 10 leitos e com todo o atendimento necessário para evitar qualquer deslocamento para Fortaleza, A pediatria terá mais 10 leitos de UTI e outros 20 leitos de UTI para adultos, contando ainda com 30 unidades semi-intensivas.
O HRN tem previsão de conclusão em 18 meses, com as obras iniciadas em meados do ano passado. O investimento é de R$ 133 milhões na planta física e para aquisição dos equipamentos outros R$ 40 milhões serão aplicados. O complexo hospitalar tem recursos do governo estadual e do banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Tudo isso foi dito acima para mostrar que os investimentos em estádios de futebol para a Copa de 2014, se fossem aplicados em hospitais, o Brasil daria um salto qualitativo para sair de um estágio que nos envergonha a todos quando falamos em saúde pública.
O estádio Castelão, em Fortaleza, prepara-se para uma reforma com a finalidade de atender às exigências da Fifa. Custo da obra: R$ 452 milhões. Ou dois hospitais e meio como o HRN.


NINHO DE COBRAS

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N
ão é aconselhável deixar a raposa, cuidando do galinheiro, e um termo chulo, mas válido para a cultura popular. Pois ocupando o cargo interinamente, depois do afastamento do titular Luiz Antonio Pagot. O Departamento Nacional de Infraestrura de Transportes (DNIT), na figura do Sr. Sadok de Sá, segundo publicação do jornal O Estado de São Paulo deu, o ar da sua graça. Com anos de casa não colocou, pregos sem estopa a Construtora da sua mulher teria, abocanhado R$ 18 Milhões em obras de Rodovias Federais no período de 2006 e 2011. Todas oriundas de convênios com o DNIT.
O
 Setor Público institucionalizou, e me parece que vem tratando as Instituições Públicas como um FEUDO fechado. Cumprindo uma tradição milenar, passando de pai para filho. No DNIT de Diretor para assessor e assim sucessivamente. Não creio ser caso isolado, absorvendo o raciocínio empregado e espalhado, no intuito de levar vantagens em tudo que envolva ganhos financeiros sem o mínimo esforço. Agora todo cuidado e pouco devem ser analisadas e avaliadas toda a estrutura abaixo da Diretoria. Não estaria todo este segmento comprometido, formando um elo nestas instituições, autarquias e órgão públicos.  A postura correta pelo visto é afastar todo o escalão, fechando portas e qualquer possibilidade de maracutaia. Mesmo assim a fiscalização deverá ser mantida, daremos um passo à frente rumo às mudanças da estrutura criada. 
Um Abraço,
16/07/2011.


IGUAIS

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A
 Mídia vincula denuncias de Ministros, Parlamentares, Governadores, Prefeitos, e Assessores fazendo uso da impunidade.  O que não concordo que como parlamentares todos, estão a degradar a política. Como homens públicos deveriam conduzir, e fazer  dos seus locais de trabalho uma casa ética e correta em tudo que ali e feito. Não abandonando os bons costumes,  se expondo a baixarias e falcatruas, desmoralizando  cargos, o exercício da atividade pública e suas entidades.  Chegando a banalizar, e desacreditar todo e qualquer funcionário público.
O
 mais estranho em tudo e que muitos se acham, acima de tudo e de todos. Tento não incluir, mas creio pelo fato de falarem, que isto vem a ser um problema da sociedade, portanto seria assuntos dos quais teriam que encontrar soluções.  Como na sua maioria homens cultos e intelectuais,  atingiram níveis os quais não podemos comparar, acima dos assaltantes de bancos, do traficante de drogas,  traficante de armas, traficante de sexo. Etc., todos são considerados crimes graves. No entanto os crimes e todos que praticam correm soltos pelo país. Sem que Ministros, Parlamentares, façam ou movam um dedo na tentativa de criar leis, ou adequar dentro das existentes uma saída. Vejo todos na mesma balança, não como bandidos de armas em punho, mas bandidos do “colarinho branco”.  Assim como eles cometem crimes contra a sociedade, deveriam ser acusados, julgados em certos casos penalizados a cadeia de segurança máxima. Fazendo valer a Constituição que diz todos são iguais perante a lei.
                                                                                                            Um abraço,
                                                                                                             04/06/2011.

Tratamento de choque

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C
omo entender nas campanhas eleitorais, os candidatos e partidos alardeiam estar preparados, com projetos para beneficiarem a sociedade, principalmente seus redutos eleitorais. Agora precisamos acabar com a propaganda enganosa, não caberia a sociedade processar partidos e candidatos por falta ou cumprimento de promessas.  A Prefeitura está perdendo verbas para investimentos por ausência de projetos.  Recentemente a prefeitura deixou escorrer pelo ralo R$ 1.4 milhão, oriundos do governo federal para construção da Praça da Juventude, do bairro Bom Jesus.  Não ficou por ai acabou de perder R$ 304 mil de uma verba repassada pelo governo do estado para investimento na Saúde. O montante deveria ser aplicado na construção de uma unidade básica de Saúde (UBS), do bairro Restinga.  Pior de tudo é o pouco caso,  foi conquista pela comunidade, nos encontros do Orçamento Participativo (OP), entre 1.999 e 2003. Há uma década, cada UBS custava cerca de R$ 300 mil, hoje não sai por menos de R$ 1 milhão. A indignação das comunidades que iriam se beneficiarem com estas conquistas e grande. O que mais assusta não é perder o Posto e a Praça, nem a repercussão como tantos outros perdidos.
C
omo justificar projetos arrastarem de 2003, no governo de Olívio Dutra, passando pela gestão de Germano Rigotto, agora o secretário do atual prefeito devolve a verba por falta de projetos. Não vamos ensinar o padre a rezar missa, entendemos que os executivos estaduais e municipais, teriam que preparar e utilizar uma Tropa de Choque.  Visando não perder verbas federais,  estaduais e de órgãos nacionais e internacionais, dispostos  a  financiar investimentos.  Protocolar pedidos de verbas: com projetos simples, onde nenhum sucessor tanto estadual como  municipal, teve a mínima vontade de tocar e concluir as obras.  Uma política voltada para a sociedade pouco interessa quem começa e que concluiu, importa os bons serviços prestados  a sociedade.  Bons projetos todos independente de começo e fim todos que contribuíram serão lembrados como políticos que deram sua contribuição, fazendo sua parte no interesse de beneficiar a todos.  Mas esta e mentalidade dos parlamentares e governantes. Lançar pedra fundamental, contudo projetos adiados, obras a toque de caixa que ficam paradas.  O que a sociedade, quer realmente é que a atividade pública prime com urgência,  ser levado a sério, não como trampolim para cargos eletivos.
                                                                                                   Um Abraço,
                                                                                                    24/05/2011.