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domingo, 23 de novembro de 2014

Só defende os seus




 defende os seus’

Postado por Augusto Nunes, 06/09/2014,

Texto de Reynaldo Rocha
Não é a dureza da pena que incentiva o criminoso. É a certeza da impunidade. Este segundo mensalão é a prova disso. Tem a mesma raiz do outro: um projeto de poder ancorado na corrupção desenfreada.
Graças aos votos de ministros do STF coniventes com o crime, a condenação dos mensaleiros acabou reforçando a sensação de impunidade. São BANDIDOS soltos, ou em prisão domiciliar, ou frequentando a prisão somente à noite e em fins de semana. TODOS eles. Exceto Marcos Valério, o carequinha idiota de Minas Gerais.
O resultado do até dias atrás maior escândalo político e moral acontecido no Brasil incentivou o diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (o Paulinho, amigo de Lula) a seguir em marcha acelerada rumo aos cofres da estatal. E capturar um butim a ser dividido com alegres escroques.
Tudo na vida tem, ao menos, dois lados. A mesma impunidade que incentivou a continuidade da prática da compra de apoios e votos no Congresso valeu também para que a ficha caísse: Paulo Roberto Costa entendeu a tempo que o PT cuida dos seus e entrega os outros aos leões.
E o que esperar da Justiça neste momento? Onde Celso de Mello e o Barroso Garboso vão enfiar a cara após estimularem o projeto de usurpação de poder denunciado por Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Luiz Fux e Cezar Peluzo? Nem falo de Lewandowski, Toffoli e Zavascky, que pensam o que lhes ordenam pensar.
Nem mesmo o julgamento serviu como freio para o ROUBO descarado capitaneado por Vaccari e o PT, com o apoio da base alugada! Confiavam na impunidade. Alguém duvidava do prosseguimento da roubalheira desenfreada mesmo após a condenação do STF?
Agiram na certeza de que sempre haveria um Marcos Valério para – como dizem os bandidos – puxar uma cana de 40 anos. Mas o Paulinho de Lula não gostou da ideia. O PT é o escorpião nas costas de quem o ajuda a atravessar o rio, mesmo que de lama. Faz parte da natureza do PT.
Também ficou claro que as ditas oposições perderam um tempo enorme ao não abordar o tema como foco desta campanha eleitoral.
Estamos sós, mas somos milhões. Com um sentimento coletivo de nojo e vergonha. Exigimos que o mensalão não ficasse em segundo plano nestas eleições, enquanto se discutia o casamento gay e a quadratura do círculo. Nunca a corrupção.
Por fim, o PT sempre esteve certo na tentativa (ainda latente) do tal controle social da mídia. A prova está nas bancas. Na falta de um “conselho popular” que impedisse a denúncia do assalto ao patrimônio do povo brasileiro, resta a Dilma afirmar que se trata de “especulação”. Sem dúvida. Nunca antes na história deste país, no que se refere à aplicação de dinheiro roubado, especulou-se tanto. E jamais se lavou tanto dinheiro.
Isto explica a surpresa de Dilma: “O que são R$ 120.000,00?”.
Depende da comparação que se faça. Perto do que roubaram na Petrobras, parece dinheiro de troco.

‘Consciência em paz’!



Por Augusto Nunes, 08/11/2014,
 www.veja.com.br.

Texto de J.R. Guzzo:

O lado ruim da vitória de Dilma Rousseff nestas eleições, para não ficar gastando latim depois da missa, é que Dilma Rousseff ganhou. O lado bom é que agora está garantido, sem margem de erro, que ela ficará no cargo só mais quatro anos; no dia 1º de janeiro de 2019 terá de ir embora. É um alívio. Desde o seu primeiro dia na Presidência sempre houve a possibilidade angustiante de que continuasse lá para um segundo mandato. Agora não há mais essa aflição. Ao contrário, cada dia de seu governo, a partir de janeiro próximo, será um dia a menos. Não se trata de ver a vida em cor-de-rosa; todo otimismo, quando se pensa um pouco, é uma forma de impostura, pois faz promessas sem garantia de entrega. Mas, no caso, o segundo mandato de Dilma será realmente o último – não é promessa, é o que manda a lei. Eis aí uma das vantagens da certeza: acaba com as esperanças, é verdade, mas também acaba com as dúvidas. Desde o último domingo, foi-se a esperança de que Dilma devolvesse já agora a cadeira de presidente. Em compensação, foi-se a dúvida sobre o montante ainda a saldar. Tudo considerado, a conta provavelmente está de bom tamanho – ou, numa adaptação livre da filosofia política do deputado Tiririca, muito melhor não fica.
Louvado seja o Senhor por essas pequenas graças. É claro que todo mundo tem o direito de esperar da vida pública bem mais do que uma simples notificação sobre o montante exato dos “restos a pagar”. Mas o que se vai fazer? É o que temos no momento. O Brasil, por decisão da metade e mais um pouco dos seus eleitores, foi mantido sob o comando de pessoas moralmente primitivas, que acabam de ser premiadas por levar a atividade política à fronteira do crime – e não têm nenhuma razão, portanto, para mudar de conduta. É perfeitamente possível que Dilma, o ex-presidente Lula e o PT tentem impor a partir de agora a ideia de que já houve o “plebiscito” entre o país do bem e o país do mal de que tanto falaram durante a campanha eleitoral. O país do bem, que consideram ser o deles, ganhou, e com isso deixa de ser legítimo discordar de suas decisões ou querer um Brasil diferente do seu. Dilma, é verdade, só pode ficar outros quatro anos, mas já está resolvido no comitê central dos vencedores que em 2018 Lula voltará para mais oito, e depois disso talvez nem seja preciso fazer eleição nenhuma. Acontece que as coisas não têm de ser obrigatoriamente assim – não enquanto a outra metade dos brasileiros acreditar que continua tendo direitos políticos e civis, e que não está condenada a aceitar esse país do futuro pronto.
Dilma anunciou que ia “fazer o diabo” para ganhar a eleição. Fez e ganhou; pode dar parabéns a si mesma, pois em toda a sua vida pública talvez nunca tenha cumprido com tanto rigor uma promessa. Mas não pode querer que o cidadão de vida limpa se torne cúmplice da fraude que ela própria, seu patrono e seu partido montaram para ganhar a eleição. Sua vitória não obriga ninguém a adotar uma moral parecida com a sua. Não transforma o errado em certo, nem faz com que seja uma pessoa melhor do que é. Também não muda os fatos. O zero de crescimento da economia em 2014 continuou sendo zero depois da contagem final dos votos. As provas de corrupção na Petrobras, já registradas pela máquina judiciária, não podem ser apagadas. Eleições servem unicamente para escolher quem vai governar. Não resolvem problemas, nem conferem aos ganhadores virtudes que não têm – e obviamente não querem dizer que os perdedores estejam errados, ou devam alguma penitência.
Dilma, Lula e o PT pregam que os não eleitores de Dilma são “nazistas”, ou um bando de “Herodes” babando para matar o Menino Jesus. Foi a sua obra-prima na campanha – e um demonstrativo perfeito de quantos escrúpulos tem. Lula e redondezas inventaram que o adversário era alcoólatra, drogado e vadio. Falsificaram até o dicionário, para colar nele a acusação de “agredir mulheres”. Ninguém precisa achar-se um Herodes só porque preferiu votar em Aécio. Justamente ao contrário, os 51 milhões de brasileiros que fizeram essa escolha continuam com o direito integral de dormir com a consciência em paz. É por aí que o jogo tem de seguir.

Comentários:

Eduardo
13/11/2014
Com o PT não tem fundo de poço, tem zona de conforto. O lodo é seu lugar. São treinados pra fazer porcaria e viver no meio dela. São craques em nos envergonhar perante a comunidade internacional. Presunçosos, ignorantes, mentirosos e ladrões, gostam muito de dinheiro e de poder. São o que há de pior como representantes da raça humana. O discutível resultado das urnas lhes deu mais 4 anos. Aguentaremos? Quantos golpes ainda serão suportados contra o moral do país já moribundo? Uma pergunta não cala nunca – Como uma corja dessas pode estar no comando da nação? Não há mais adjetivos para essa gente, mas sobra muita munição na garganta. O problema é que nós que trabalhamos e sustentamos esses canalhas não suportamos mais falar e escrever, apenas. Como qualquer bandido, eles só entendem uma linguagem – FORÇA BRUTA, e nós, que mantemos o sistema de segurança e judiciário para nos proteger “de bandidos“, esperamos que empreguem a força bruta contra esse bando de comunistas ladrões o quanto antes. Onde o país deve aportar para as instituições de bem que ainda resistem, reagirem? Em Mariel? Se nossos representantes da segurança (pública e forças armadas) e da justiça, pagos com o dinheiro do nosso trabalho e suor não podem impedir essa quadrilha do PT de continuar marchando sobre nossas cabeças, pergunto: TEMOS QUE TOMAR AS RÉDEAS E UTILIZAR NOSSOS RECURSOS PARA NOS PROTEGER? Por complacência, imprensa covarde e pequena, desleixo e conivência da oposição e mais sei lá o que, permitiu-se que a situação ficasse caótica e perdida para esta geração. Esse é o retrato do Brasil sem rumo, sem comando, sem justiça, sem punição, sem coerência, sem educação, destituído de bons costumes, sem ética, sem respeito e sem futuro. A propósito da manutenção da ordem e da paz, é de bom alvitre que haja ação imediata por parte daqueles que recebem proventos e recursos, e estão investidos de autoridade para nos proteger. Não dá pra aguentar mais 4 anos vendo quem deveria estar na cadeia, conduzir o país ao bolivarianismo sem o consentimento dos que pagam a conta.

Renato
12/11/2014
Isso sem contar outros milhões que não votam ou votam em branco ou nulo. Teremos assim uma minoria que votou em bandidos e bandidos também devem ser.

Rosane B.W
 12/11/2014
Os dados ainda estão rolando… Os 51 milhões de brasileiros honestos e trabalhadores que construíram e constroem o Brasil não permanecerão inertes a este plano macabro que o PT, seus líderes e cúmplices armaram para destruir o Brasil. Vamos às ruas e faremos tudo que DEUS nos permitir para vê-los desmascarados e punidos por todas estas bandalheiras. A melhor parte é que a máscara caiu, os bois receberam seus devidos nomes e ninguém mais é ingênuo o suficiente para acreditar em suas mentiras e encenações. Qualquer pessoa que possua o mínimo de dignidade e honra não pode compactuar com o que estamos assistindo. Isso delineia uma linha muito clara entre o bem e o mal, a dignidade e a canalhice, a honra e a sordidez. Eles não são tão inalienáveis quanto pensam e deixaram muitos rastros como prova de seus desmandos ignóbeis. Até o capeta tem telhado de vidro não é mesmo? E aquela máxima popular do: “o diabo ajuda fazer, mas não ajuda a esconder” se aplica muito bem a esses canalhas! Queremos a apuração dos fatos e a punição dos culpados doa a quem doer e custe o que custar! Não podemos nos dar ao luxo de comprometer mais nenhuma das gerações de brasileiros. Chega! Basta

Ângelo
10/11/2014
Senhores, Perfeito o texto, Infelizmente os inocentes irão
pagar junto com os pecadores, a reeleição (com participação
do Diabo) que a fez reeleita. “O “verdadeiro” trabalho do Diabo”
foi iludir os mais fracos impondo-lhes o MEDO de perder suas
esmolas (Bolsa família) dadas pela escumalha apátrida, para
lhes garantir os votos, com os prejuízos a ser repartidos
com todos ao longo do tempo.
A maior insanidade do nosso tempo, graças ao analfabetismo
político foi se deixar convencer por essa gente psicopata
de que suas benesses e socialismo criminoso não resultassem
em contra partida.
E lá se foram 12 anos de um Brasil moribundo, sendo levado
pelas correntes borbulhantes da economia mundial, porém ao
bater nos recifes, a Nau sem governo entrou no redemoinho
da incompetência e da mediocridade, na qual permanece e não
consegue seu rumo novamente, pois não há quem saiba manobrá-lo
Quiçá, os bons ventos da democracia, acompanhados por uma
estrela guia com inteligência, sabedoria e patriotismo,
possa tirá-lo do redemoinho compulsivo que prejudica o bom
caminho do futuro para os filhos e netos, neste País.

Aldo Matias Pereira
10/11/2014
Augusto,
Mais um texto excepcional de seu colega J.R. Guzzo. Pena que os desdobramentos necessários ao país irão para debaixo do tapete porque, como diz o jornalista Claudio Tognolli, não tem como “escrever CORRUPTO sem PT”. E teori zavazcki encarna direitinho o figurino estabelecido para dar ares de seriedade ao julgamento do petrolão e adiar indefinidamente o julgamento, arquivando depois as fartas provas, já obtidas até aqui, justamente por “falta de provas” que seu cérebro baldio de justiça e seriedade irá produzir. Não tenho nenhuma informação de que será diferente. O procurador-geral e o relator sabem perfeitamente quais foram às ordens e não terão o mínimo pudor ou escrúpulo de afrontar a Constituição e as leis para impor aos mais de cincoenta e hum milhões de brasileiros que estão a exigir decência e honradez no trato da coisa pública, a ordem emanada do foro de São Paulo, para implantar a pátria grande, como já se manifestaram a viúva argentina e o caminhoneiro venezuelano.

Oliver
09/11/2014
O INACREDITÁVEL GOVERNO DILMA
Vocês lembram-se da vovó Estela, aquela que te levava pra Disney? Pois é. A Vovó Dilma, aquela que vai te levar para Cuba sem você sair do lugar, já iniciou o seu passeio manco rumo ao abismo moral que nos assola novamente. A venda de ingressos para a tenebrosa atração vem se dando nas universidades aparelhadas país afora, onde há cerimônias para queimar a revista VEJA e afinar o canto para cacarejar em coro e relinchos uma ideologia ridícula. A mais nova dessa gente briosa é tentar convencer – ou pelo menos constranger os que acreditam – que os discursos apopléticos dessa senhora rombuda não são da própria lavra de seus neurônios ensandecidos, mas sim invenções tecnológicas da revista semanal, disposta a desconstruir a imagem de uma matrona que vai se desconstruindo sozinha, sem precisar de ajuda nenhuma para derreter moralmente. É um escárnio, uma nojeira e o símbolo acabado, escarrado e esculpido de um método de lavagem intestinal – e não cerebral – do qual não nos livraremos se não nos preocuparmos seriamente com o que andam fazendo com nossos filhos nessas unidades de formação de uma Gestapo petista. É escandaloso. O mantra da vez é vender para tantos quantos eles possam importunar pelas redes sociais que a “comandanta baioneta” nada mais é que uma avó ciosa com suas crias. Para vender a ideia de que a vigarista é humana e, como tal, falível. Já é uma prévia do que virá para tentar barrar os movimentos cada dia maiores, mais indignados e mais conscientes de que tudo isso se trata mesmo de uma picaretagem sem precedentes patrocinada com o NOSSO dinheiro público. É claro que as entidades do broncolismo financiado estão exigindo agora o seu quinhão de participação pelo show de ameaças que protagonizaram durante a campanha. O PT já demonstrou que entendeu o recado, ao imputar e agradecer à militância troncuda o resultado favorável de uma virada numa eleição considerada perdida. Se valer o pensamento tortuoso de um Magno Malta, Aécio se livrou de receber as batatas ao vencedor deste torneio de calhordice em que nos metemos para eleger pilantras em sequência. Não é ele que terá que anunciar o que vem pela frente, no pacote de engodo e sacrifícios para a sociedade, nem tentar dissuadir a plebe rude a sair às ruas para aumentar ainda mais a tensão social vigente. Ser oposição neste Brasil é muito mais proveitoso, pois você vai poder faturar em cima da cada piada macabra que essa gente vai continuar a proferir para se manter no poder a qualquer custo. Será uma aula de civismo e construtivismo, aula esta que a oposição vem cabulando com uma frequência indecorosa para quem espera um discurso oposicionista verdadeiro e sem relativismos por aqui. A virulência da guerra desencadeada pela campanha sórdida do governo não nos deixou perceber certos nuances. O principal deles é que Aécio Neves é uma oposição diferente das outras. Diferente por que representa uma outra fase do tucanato, que não aquela que se alinha automaticamente e de cócoras para os voos de galinha patrocinados pela regovernanta batizada porcamente como presidenta. É uma página adiante, na história melancólica do partido-escada para o bolivarianismo que aceita passivamente que passem a mão na banda do guarda e em nossos direitos e liberdades individuais assombrosamente ameaçados por toda essa camorra no poder sem contraponto. Se ele será a face da nova oposição ainda não sabemos. O que sabemos é que o povão anda cada dia mais consciente do estelionato que nos impuseram e cada dia mais resistente a pagar essa passagem com destino ignorado para nossas misérias unidas em torno da Grande Pátria dos Calhordas que querem refundar por aqui. Esses caras não vão se dar bem. Os olhos fora das órbitas do colega de crimes Muammar Gadafi que o digam. Eles agora não enxergam um palmo diante do nariz. Só sete palmos. E de terra. Cretinos.

Irineu de assis figueiredo
09/11/2014
É um grande prazer ler os artigos de J.R. Guzzo. E, é claro, de toda a equipe de VEJA,
Que produz o que de melhor se escreve na imprensa hoje em dia. Receio pela batalha que Veja terá que travar, de ora em diante, para escapar da violência da milícia do PT. Para escapar também das tentativas que o Molusco chefe do PT faz para emplacar leis de mordaça da imprensa. Creio que teremos que formar também nossa milícia para impedir o crescimento do PT e de seus crimes, por todo o Brasil.

Daniel
09/11/2014
O Guzzo diz que Lula e Dilma, nessas eleições, levaram a atividade política à fronteira do crime. Muito ao contrário! Eles romperam essa fronteira despudoradamente, sofregamente. Com efeito, ao lançarem sobre o Aécio aquelas acusações levianas (alcoólatra, drogado, agressor de mulheres, defensor da extinção do bolsa família etc.) com fins de propaganda eleitoral, praticaram pelo menos três crimes eleitorais: injúria, calúnia e difamação. Afora as denúncias de uso político dos Correios, dos cadastros do bolsa-família para aterrorizar os seus beneficiários, entre muitas outras. Portanto, dizer que os petistas – criminosos natos – ficaram na fronteira entre a legalidade e o crime pode ser tomado como um autêntico elogio, pois diz muito pouco sobre o que efetivamente fizeram: o diabo!

Rachel
09/11/2014
Guzzo pode parecer otimista pensar que são só quatro anos. Eu tenho 68. Terei, se Deus me conceder anos vindouros, 72 anos quando a dona sair. Nessa idade quatro anos é muito tempo e o estrago que já foi feito pode ser muito maior, nesse caso a minha geração não verá o país do futuro que esperávamos legar aos netos.
É desalentador de qualquer forma pensar que alguém que não consegue expressar-se com um mínimo de coerência possa governar um país como o nosso. Pior ainda ter que aguentar um Lula descompensado a dizer sandices quase todos os dias e ter platéia para tal.
O Brasil merece mais.

Raissa Pedra
09/11/2014
Guzzo sou sua leitora online e na Veja que sou assinante. Gosto da maneira como escreve, mas não só tão conformista nem masoquista para aceitar calmamente mais 4 anos de desgoverno Dilma. Existem várias vertentes que apontam nos livrarmos dela antes desse tempo, como a comprovação da denúncia de Youssef de que Dilma e Lula sabiam do esquema do petrolão. O povo acordou e esta nas ruas, não vão deixar que decorram 7 anos para o processo ser julgado como aconteceu com o mensalão. Temos ainda a auditoria nas urnas eletrônicas, se constatada fraudes, a eleição terá que ser anulada, embora haja boato de que PSDB e PT estão negociando para que o PSDB não indique especialistas para auditarem as urnas. Se verdadeiro, duvido que o povo aceite esse acordo sem protestar, ai ficarão desmoralizados os dois partidos, seus próximos candidatos e a presidente reeleita. A espada esta acima é da cabeça dela e da sua teimosia em tornar o Brasil uma ditadura, em 60 a do proletariado, agora o socialismo bolivariano que esta levando o povo as ruas em defesa da democracia. DIA 15/11/14 A PARTIR DAS 14h00min “VEM PARA RUA MEU POVO”, PASSEATA EM VÁRIAS CAPITAIS DO PAÍS CONTRA A CORRUPÇÃO E DEFESA DA DEMOCRACIA.

Fernando - BH
08/11/2014
O pior de tudo é que quem de fato votou na “Ré” presidente foram exatamente aqueles que não trabalham, não constam das estatísticas de desempregados, e vivem às custas da outra parcela da população, os 51 milhões que não votaram nessa dita cuja e que vão acabar pagando a conta. Mas é certo que, secada a fonte da corrupção, pelo menos por enquanto, não haverá dinheiro fácil para a compra de apoio parlamentar e, então, a debandada já se anuncia. Duvido muito que essa Anta termine o mandato conseguido com mentiras, com enganação de incautos – analfabetos, mesmo – e com a destruição de reputações. Por outro lado, esperar que a justiça vá “fazer justiça”, com toda aparelhagem que fizeram no STF… Resta a esperança que o novo congresso que se instalará a partir de fevereiro se conscientize de que o país não pode mais conviver com esses desmandos e faça uma faxina geral no Congresso Nacional, mandando para a rua ou para a cadeia a bandidagem que destruiu o país.

Djo
08/11/2014
O câncer que representa para o país, o Lula, a Dilma e o PT não haverá de retornar nunca mais. Em 2018, aquele antigo fajuto líder não mais conseguirá enganar a maioria; será para ele, se tentar, a mais acachapante derrota; isto se não estiver inelegível; quiçá, na cadeia. O centralizador ambicioso e egoísta não investiu em renovação e com ele morrerá o PT. Dona Dilma estará mais preocupada com a possível fuga de um de seus dois neurônios pensantes e não será problema. Os dois aposentados curtirão suas valiosas aposentadorias e mais alguns extras, pois não brincaram em serviço, e ainda terão muito tempo para relembrar e se admirar como é que conseguiram ludibriar tanta gente e ficar no Governo durante dezesseis anos. E seus eleitores se arrependerão de ter elegido dois grandes pilantras e mequetrefes que só contribuíram para o atraso do país. Mas infelizmente, talvez ainda consigam emplacar um STF aparelhado para se dizer de seu e funcionar como poder paralelo; pesadelo!

Jayme Guedes
 08/11/2014
Há uma outra importante vantagem a ser apontada na tragédia representada pela eleição da Dilma, Guzzo. A fatura referente à incompetência e à corrupção, representada pelos péssimos números da economia, será apresentada nesses quatro anos e vai doer precisamente no eleitor da Dilma. Será o aprendizado pelo sofrimento, único que funciona para quem avalia o candidato pelo que ele diz e não pelo que ele fez. Fosse o Aécio o eleito, sobre ele recairia o ônus do diagnóstico e do tratamento e o sofrimento do povão que votou na Dilma pavimentaria o caminho para uma volta triunfal do Lula. Votei no Aécio, mas sempre tive em mente o desgaste que o aguardava. Agora não. Quem fez a merda que limpe a sujeira e arque com o ônus da limpeza junto ao povão que só aprende pelo sofrimento. Defendo um voto ponderado em função do PIB de cada unidade da federação. O voto do sustentado não pode valer o mesmo que o voto de quem sustenta. Isso para o bem do próprio sustentado.

Luiz Albino
08/11/2014
O pior não é ter feito o diabo: é o próprio, o seu pai, estar anunciando aos quatro ventos que voltará nas próximas eleições…



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O califado petista



Por Arnaldo Jabor, 19/08/2014,
 www.oglobo.com.br.
Eles não confiam na 'sociedade'; só pensam no Estado, na interferência em tudo.
As eleições para presidente não serão “normais” — apenas uma disputa entre dois partidos para ver quem fica com o poder. Não. Trata-se de uma batalha entre democratas e não democratas. Está na hora de abrirmos os olhos, porque está em curso o desejo de Dilma e seu partido de tomar o governo para mudar o Estado. Não tenho mais saco para tentar análises políticas sobre a “não política”. Não aguento mais tentar ser “sensato” sobre a insensatez. Por isso, só me resta fazer a lista do que considero as doenças infantis do petismo, cuja permanência no poder pode arrasar a sociedade brasileira de forma irreversível.
O petismo tem a compulsão à repetição do que houve em 1963; querem refazer o tempo do Jango, quando não conseguiram levá-lo para uma revolução imaginária, infactível. Os petistas querem a democracia do Comitê Central, o centralismo democrático, o eufemismo que Lênin inventou para controlar Estado e sociedade. Eles não confiam na “sociedade”; só pensam no Estado, na interferência em tudo, no comportamento dos bancos, nos analistas de mercado e principalmente no velho sonho de limitar a liberdade de opinião. Assinam embaixo da frase de Stálin: “As ideias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, por que deveríamos permitir que tenham ideias?”. Nossa maior doença — o Estado canceroso — será ignorada e terá uma recaída talvez fatal. Não faz autocrítica e não querem ser criticados. A teimosia de Dilma é total — vai continuar errando com galhardia brizolista. Sua ideologia é falha, mal assimilada nessa correria sindicalista e pelega. Até agora governaram um país capitalista com regras e métodos anticapitalistas — dá no desastre econômico a que assistimos. Eles odeiam a competência. Acham que administrar é coisa de burguês — vejam o estrago atual. Acham que planejam a História, que “fazem” a História. Por isso, adotaram a mui útil “mentira revolucionária”. Assim, podem ocultar tudo da sociedade para o “bem dela”. Aliaram-se ao que há de pior entre os reacionários brasileiros e vivem a volúpia de imitá-los, com um adorável frisson perverso ao cometerem malfeitos para “fins justos”. Aliás, nem sabem o que são seus “fins”; têm uma vaga ideia de “projeto” que não passa de um sarapatel de “gramscianismo” vulgar com getulismo tardio e um desenvolvimentismo dos anos 1960. Foi assim que criaram a “roubalheira de esquerda”, que chamam de “desapropriação” de dinheiro da burguesia. Isso justificou o mensalão, feito para eleger Dirceu presidente em 2010. Fracassaram. Aliás, o PT abriga muitos fracassados porque, ao se dizerem “revolucionários” sentem-se superiores a nós, os alienados, os neoliberais, os direitistas, os vendidos ao imperialismo.
Não entendem o mundo atual e continuam com os pressupostos de uma política dos anos 1930 na URSS. Leiam os livros do período e constatem se um Gilberto Carvalho não pensa igualzinho ao Molotov. Para eles, a oposição é a união da “burguesia” contra o “povo”. No entanto, quem se aliou à pior burguesia patrimonialista foram eles; ou Sarney, Renan, Jucá, Maluf e Severino do macarrão são bolcheviques? Petistas só pensam no passado como vítimas ou no futuro como salvadores e heróis. O presente é ignorado, pois eles não têm reflexão crítica para entendê-lo. Adoram estar num partido que pensa por eles. Dá um alívio não ter de pensar — só obedecer. A mediocridade sonha com o futuro onipotente. A morte súbita de Eduardo Campos pirou os “hegelianozinhos de pacotilha” que descobriram que a História é intempestiva e não obedece ao Rui Falcão. Agora, rumam em massa para Pernambuco para elogiar quem chamavam de “traidor e menino mimado”.
Querem criar os tais “conselhos” sociais, para adiar os problemas, fingindo uma “humildade democrática” para “ouvir” a população, de modo a ocultar seu autoritarismo renitente. Vivem a ideia de um futuro socialista como o substituto do sonho de “imortalidade” dos cristãos. Comunista não morre; vira um conceito. O homem é um ser social, e o “ser social” nunca morre. Para eles (e para o Kim da Coreia do Norte), o indivíduo é uma ilusão que criou essa dor melodramática. Quem morre é pequeno-burguês. Muitos intelectuais e artistas que sabem dessas doenças infantis preferem cavalgar o erro a mudar de ideia. Consola a consciência ter uma estrelinha vermelha pendurada na alma.
Os petistas têm uma visão de mundo deturpada por conceitos compartimentados e acusatórios: luta de classes, vitimização, culpados e inocentes, traidores e traídos. Acham que a complexidade é um complô contra eles, acham a circularidade inevitável da vida uma armação do neoliberalismo internacional. Confundem simplicidade com simplismo. Nunca fazem parte do erro do mundo; sentem-se superiores a nós, tocados pelo dedo de Deus.
Agora, no mundo modificado pelo fim do socialismo real, pelos impasses do Oriente Médio, pela crise financeira do capitalismo, pela revolução digital, sentem falta de uma ideologia que os justifique e absolva. E como não existe nenhuma disponível (social-democracia, nem pensar...), apelam para o tosco bolivarianismo que nos contamina aos poucos. É inacreditável como batem cabeça para ditadores e criminosos, de Ahmadinejad a Maduro, de Putin a Fidel, tudo em volta do fascismo populista de Chávez.
Dilma se acha Brizola, Lula imita Getúlio: nacionalismo, manipulação da liberdade, ódio a estrangeiros, desconfiança dos desejos da sociedade. Nada pior do que o brizolismo-getulista neste momento do país. Estávamos prontos para decolar no mundo contemporâneo, mas seguraram o avião e voltamos para trás.
Por isso, repito a frase oportuna de Baudrillard:
“O comunismo, hoje desintegrado, tornou-se viral, capaz de contaminar o mundo inteiro; não através da ideologia, nem do seu modelo de funcionamento, mas através do seu modelo de desfuncionamento e da desestruturação da vida social”.
Este é o perigo.