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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Lembrar pelos avanços ou suas omissões!

P
elos parlamentos passaram e conviveram homens públicos; com extensas folhas corridas de irregularidades e processos penais pendentes na justiça, onde protelam seus julgamentos recorrendo de recursos, mas nem por isso é menos criminosos, pelo simples fato de partidos lhes darem guarida? Entram para a política não por vocação, mas pelo empenho financeiro prestado em campanhas políticas. Este foi o início da crise moral e protecionista alavancada por políticos, que avalizarão a politicagem, a corrupção e a impunidade que hoje vigora no país? Como homens públicos que se agarraram e abraçaram a política por interesses e conquistas pessoais; e de contrapartida uma imunidade parlamentar de blindagem que, os acompanha enquanto detentores de mandatos seria ilusão, pensar que políticos possam se regenerar? As portas estão abertas, usando a influência do cargo, o trânsito livre aos demais poderes, ficando com a faca e o queijo na mão: e o resto os parlamentos endossam pela ausência de fiscalização, e o corporativismo em defesa dos seus pares.
T
emos nos parlamentos vários exemplos de políticos com a “ficha suja”, e não compreendo como 38 pessoas indiciadas pelo mensalão e transcorrido 7 anos só agora teremos o seu julgamento! Estavam todos aguardando a prescrição total das acusações e dos autos que integram o processo criminal. A demora e a complexidade da lei geraram um Estado sem lei, sem punição, e a certeza de que o crime compensa. Independente do crime, a prisão, o retorno as ruas por prerrogativas da lei. Portanto de volta ao aconchego de suas atividades afins; que lhes permitiria com um empurrão daqui, outro dali ascender a outros cargos, desfrutando de mais liberdade para executar os desfalques em benefício próprio e de terceiros, mas agora blindados pela imunidade dos cargos de autoridades da coisa pública. Isso explica o receio do julgamento do mensalão, assim como da CPI do cachoeira; onde o envolvimento de nossas mais altas autoridades comprometidas: pela participação e endosso do desvio de verbas públicas, o dinheiro suado do contribuinte indo ralo abaixo? Não vamos negar houve alguns avanços, mas nada que possam ser lembrados como homens públicos eméritos, mas como homens públicos que deram sua contribuição, mas que também foram omissos devido suas pretensões.
                                                                             Um Abraço,
                                                                            15/07/2012.

Idade Média (Fonte: CP 28/07/2012).


Dizem que a história não se repete, mas, olhando ao redor, não dá para deixar de lembrar a idade média. Época em que o rei cobrava altos impostos dos súditos produtivos para manter as mordomias da leviana corte, esta formada por barões escolhidos por interesses políticos e sem qualquer critério de competência, muito parecido com a atual indicação de dirigentes de estatais e cargos de confiança. Impotente, porque desarmada inclusive do voto, à população restava ser dizimada por pestes. E, se o leitor imagina que a cobrança de pedágio nas estradas se constitui numa sórdida invenção dos tecnocratas atuais, os reis e barões da idade média se apropriaram das estradas abertas, e depois abandonadas, pelos romanos e, mesmo sem conservá-las, passaram a cobrar pedágio pelo seu uso. Enfim, uma diferença e uma semelhança: não havia a fantástica tecnologia da atualidade, mas a incompetência, gerencial, era a mesma.
                                                                              Sérgio Becker, Porto Alegre

Educação (Fonte: CP 28/07/2012).


A Presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante alegam que o país não tem condições de investir 10% do orçamento da União na área educacional, pois quebraria o Brasil. Aqui, no Rio Grande do Sul, o governador Tarso Genro também não aplica o que deveria no setor. E depois jogam a culpa pelos maus resultados obtidos pelos alunos nos professores. E dá-lhe cursos de “qualificação profissional” para o magistério. Não se sabe se é para rir ou chorar.
                                                                              Roberto Fissmer, Porto Alegre

Marxismo (Fonte: CP 28/07/2012).


Assim sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar a questão do marxismo, chega-se ao mesmo resultado: O governo da imensa maioria das massas se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos trabalhadores, mas que, tão logo se tornem operários, por-seão a observar o mundo proletário de cima do Estado: não mais representarão o povo, mas a si mesmos e as suas pretensões de governá-los.
                                                                         José Nestor Klein, Porto Alegre

O pecado e o pecador são compatíveis!


“O advogado é como o padre, que abomina o pecado, mas ama o pecador”. Luiz Flávio Borges D’urso, Presidente licenciado da OAB/SP.
O
u seja, a igreja não concorda com o pecado, mas aceita a presença do pecador freqüentando as igrejas. Falando um português simples e compreensível precisa conviver com os pecadores: contanto que eles não abandonem a liturgia que envolve a religião. Não que tenha sido feita alguma reforma recente. A igreja simplesmente passou a ser mais benevolente, aceitando as regras e não bater de frente com tudo que ela condena. Mas, ainda foge do meu entendimento que o réu Carlinhos Cachoeira, da CPI do Cachoeira, e dos réus do mensalão no entender expresso por seus advogados são culpados; mas as possibilidades oferecidas por filigranas jurídicas, de encontrar brechas e lacunas que possam provar suas inocências. Agora pergunto o ato de defender réus culpados por prática de irregularidades; também não seria outra irregularidade?
A
 OAB não possui uma cartilha ou código que impeça advogados, de litigar em juízo a defesa de clientes, que praticaram irregularidades no desempenho de cargos e funções da coisa pública? Ficando a liberdade e defesa destes clientes a cargo do Ministério Público, e não pela sua repercussão, sendo pano de fundo para escritórios criminalistas fazer a defesa e cobrar uma conta “salgada”. Portanto uma conta paga com recursos oriundos destas irregularidades; onde respondem como réus. Não é por acaso que são representados por 38 dos mais famosos e caros criminalistas do país. Perde o pobre cidadão, e o ladrão de galinhas que não dispõe de baluartes da ciência jurídica para assessorá-los e defende-los em simples demandas jurídicas? Pois, no jargão jurídico representam honorários astronômicos, mas preservados a sete chaves. Ou seja, perdemos todos nos à medida que maracutaias são praticadas e aferidas para preservar o poder; onde infelizmente o STF como supremo guardião da nossa carta magna, corre o risco de ser desmoralizado nacionalmente?
                                                                              Um Abraço,
                                                                             08/08/2012.