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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

2013 é hora de varrer a corrupção e outras irregularidades!

A
pós muitos acordos o relator da CPI do Cachoeira, deu por encerrada a mesma. Alegando não ter encontrado provas suficientes para prosseguirem com a CPI. Iniciamos 2013, com a posse em 5.564 municípios do país; sendo empossados prefeitos e vereadores eleitos no pleito passado. Deveria ser lembrado aos prefeitos e vereadores que a posse é apenas um ato formal que lhes dá a legitimidade de exercerem suas funções? Nada mais que isso, onde o fato de serem empossados; não lhes dá o direito de legislar, e nem permite que saiam a governar, em causa própria ou do partido? A lida com a coisa pública deve ser feita com transparência, se a política não for levada a sério; feita com transparência e ética, teremos em 2013; a continuidade da corrupção, fraudes e outras irregularidades. A permanente impunidade que floresce viçosa; a passos largos protegendo seus mentores? E não vamos nem explanar que a corrupção já tirou o brilho daquilo que havia sido feito, e da contribuição agregada, mas que escoou ralo abaixo? Entretanto cabe aos prefeitos e vereadores eleitos e empossados, além de legislar, fiscalizar e cobrar pedindo esclarecimentos quando necessário. Seria desnecessário dizer que ao menor sinal de irregularidades investigarem, afastando o culpado.
U
ma gestão transparente não comunga e nem convive, dando guarida a atos e práticas de irregularidades a companheiros e outros possíveis mentores?Alguma coisa precisa sofrer mudanças na política brasileira, pois a política pública não é afeita há que gestores públicos usem e façam da política um meio de enriquecimento fácil e ilícito? Não queremos que prefeitos e vereadores, fiquem devaneando com projetos mirabolantes; sem proveito nenhum, apenas para satisfazer vaidades. Mas, com certeza já seria um enorme presente para 2013: projetos simples pé no chão e a prestação de melhores serviços, isso já ficaria marcado por contrariar certa bandeira que hoje prega, e enaltece a continuidade da corrupção e sua plena impunidade?
                                               Um Abraço,
                                                 1º/01/2013.   

Procuradoria-Geral denuncia Renan Calheiros no caso dos 'bois de Alagoas'

BRASÍLIA - A Procuradoria-Geral da República denunciou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), no caso...

BRASÍLIA - A Procuradoria-Geral da República denunciou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), no caso que ficou conhecido como "bois de Alagoas". A notícia foi publicada neste sábado, 26, pelo site Congresso em Foco. De acordo com o site, a denúncia foi apresentada na sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. Se os ministros do Tribunal aceitarem a denúncia, Renan se tornará réu em uma ação criminal.
O caso, que corre sob segredo de Justiça, é o mesmo que levou o parlamentar a renunciar ao comando do Senado, em 2007, para tentar se livrar da cassação de seu mandato de senador. Renan foi acusado de permitir que um lobista de uma empreiteira pagasse suas despesas pessoais, como a pensão da filha que teve em relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.
O senador é hoje o favorito para assumir novamente o mais alto posto na Casa, em eleição a ser realizada em 1.º de fevereiro. A volta do peemedebista tem a bênção do Palácio do Planalto e foi resultado de uma costura política que uniu PMDB e toda a base de sustentação da presidente Dilma Rousseff no Congresso.
Mesmo respondendo a processos na Justiça, entre eles um de improbidade administrativa, e tendo seu nome ainda constantemente envolvido em polêmicas, o nome do peemedebista segue firme na disputa.
Minha Casa. Reportagem publicada pelo Estado na semana passada mostra que o senador utilizou sua influência na Caixa Econômica Federal e entre correligionários para transformar o Estado natal numa máquina de contratações do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A Construtora Uchôa, do irmão de Tito Uchôa, apontado como laranja do peemedebista, faturou mais de R$ 70 milhões no programa nos últimos dois anos, segundo a reportagem.
Tito Uchôa é sócio do filho do senador, o deputado federal Renan Filho (PMDB), em uma gráfica e em duas rádios. A mulher dele, Vânia Uchôa, era funcionária do gabinete do senador Renan Calheiros.
Alagoas está, proporcionalmente, entre os maiores contratantes do Minha Casa, superando outros Estados do Nordeste e até a meta do próprio governo, que era construir 13 mil unidades no Estado.
Atualizado: 26/01/2013, por estadao.com.br.


A pizza do Renan e dos seus amigos senadores


Renan não está sozinho.
Na política, tudo costuma ser jogada ensaiada. Se um deputado sinaliza fortemente que está indo para um lado, há fortes possibilidades de que vá para o outro. A isso se chama de astúcia política, mais ou menos como se jogar para cavar o pênalti enganando o árbitro. Se um candidato potencial a um cargo afirma que não está pensando no caso ou que talvez não concorra, é balão de ensaio: quer ver a reação para impor a sua vontade. Como se diz popularmente, político não prega prego sem estopa. O jovem senador Randolfe Rodrigues vem fazendo o papel que lhe caba, o de “enfant terrible” da casa. Há dois dias, revelou o esquema secreto que vem garantindo a vergonhosa candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado.
É simples como são, em geral, as armações da políticas. Simples e funcionais: Calheiros trabalhou para transformar em pizza a CPI do Cachoeira, que, apesar de relatada por um petista, incomodava muita gente importante, inclusive do petismo. Resultado: ninguém foi indiciado. O governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, atolado até o último fim de cabelo, escapou limpinho. O PT gostou e resolveu apoiar Renan para a chefia do Senado. Renan Calheiros, desde o tempo em que era colorido, é um mestre na arte do toma-lá-dá-cá. Randolfe denunciou o “mensalão do Renan”, uma troca de votos na CPI do Cachoeira pelo apoio à sua tomada da presidência do Senado. Nada mudou. Cada voto tem preço.
Randolfe Rodrigues, pelo jeito, daria um ótimo presidente do Senado. Seria um choque de renovação. Aos olhos das velhas raposas, porém, ele é cheio de defeitos: é muito jovem, não gosta de pizza política, integra o PSOL, que incomoda por ser marxista e “radical”. Na política tradicional brasileira radical é um rótulo para adversários da “sensatez”  e a “moderação” dos arranjos convencionais que perpetuam os Renan, Sarney, Jader Barbalho, Paulo Maluf e outros da mesma laia nas suas zonas de conforto. Os “radicais” são cheios de convicções “desagradáveis” e costumam defender temas inconvenientes como ecologia, combate à homofobia e ao trabalho escravo, fim de mordomias do tipo salário-moradia para magistrados que moram nas suas casas e outras coisinhas desse tipo que não chocam os “razoáveis” encastelados no poder.
Dificilmente Randolfe Rodrigues será presidente do Senado. Ele tem qualidades demais para isso. Na vida, quase sempre é muito perigoso ter excesso de competência. Provoca inveja e prevenção. Além disso, ele comete um pecado mortal em política: diz o que pensa publicamente. A grande arte da política consiste em pensar uma coisa e dizer outra para ludibriar o oponente. É no jogo de esconde-esconde que se constroem os grandes poderes. Renan Calheiros não tem moral para presidir um lupanar. Não me choca que ele insista. Faz parte da sua falta de superego. Chocante é que seus colegas o apoiem. Por que não transferem seus votos para Randolfe Rodrigues? Será que quase todo mundo tem o rabo preso em nosso Senado?
Renan Calheiros não está sozinho.
Há muitos coleguinhas dispostos a votar nele.
Sinal de que o Senado ainda não se tornou republicano. Postado por Juremir Machado da Silva,  em 31 de janeiro de 2013, CP - Política.

Santa Maria, a negligência como fatalidade


Toda vez que uma tragédia como a de Santa Maria acontece, chocando o mundo, os responsáveis logo falam em fatalidade.
E os laudos falam em sistemas de segurança inadequados ou vencidos.
Há sempre um alvará caduco, um extintor que não funciona, saídas de emergência inexistentes ou trancadas, sinalização deficiente, excesso de pessoas no recinto, procedimentos incorretos e improvisação.
Como usar um sinalizador num ambiente forrado como uma espuma protetora acústica altamente inflamável e capaz de liberar fumaça tóxica?
Os proprietários não sabiam que a banda usaria o sinalizador?
Não sabiam da espuma inflamável no teto?
Não houve uma reunião prévia para falar disso?
A fatalidade tem outro nome: negligência.
A negligência tem uma consequência: responsabilidade.
Postado por Juremir Machado da Silva, em 28 de janeiro de 2013, Correio do Povo - Cotidiano