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quinta-feira, 4 de maio de 2017

A trinca que soltou Bumlai teria abençoado o goleiro Bruno



O sonho de todo delinqüente é ser julgado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal

Por Augusto Nunes, 26/04/2017,
 www.vejacom.br


Nesta terça-feira, por 3 votos a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal expulsou dos campos e devolveu à merecidíssima cadeia o goleiro Bruno. Condenado por assassinato, o mandante da execução de Eliza Samudio (e da ocultação do corpo estraçalhado por cães, vai esperar engaiolado a decisão em segunda instância.

Também nesta terça, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF devolveu ao recesso do lar o ex-empresário José Carlos Bumlai, convertido ao banditismo militante já no começo do intenso convívio com o amigo Lula. Condenado por gestão fraudulenta e corrupção passiva, vai esperar livre como um táxi a decisão em segunda instância.

O goleiro Bruno deu azar. Se fosse julgado pela turma que libertou Bumlai, seria abençoado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Para a trinca de togas compassivas, um dia na cadeia é infinitamente mais alongado do que um ano nas ruas. Meliante também é gente. E isto aqui é o Brasil.


Comentários

Geraldo Jr
 
Como o petrolão não é um crime comum, o correto seria ficarem presos sim, envolve muita coisa, só não vê quem não... Quer!

Narciso Dias
 
A liberação de José Carlos Bumlai, amigo do Lula, Ginu do PP, do carregador de malas assessor do José Dirceu, e mais, a análise da soltura pelo STF, do mesmo José Dirceu mais para frente; tudo isso tem a ver com o manifesto interesse do meliante Antonio Palocci em uma delação premiada, que entraria de rolo, os ministros do STF, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e o Melo, primo do Collor de Melo, então o STF, já prevendo isso, começou em seu juridiques frouxo e covarde, em seus atos a dissuadir o Palocci de uma delação, porque se isso vir a acontecer entra 7 ministros do STF no Petrolão, então já se prever que o STF estar se blindando. VERGONHOSOS PARCEIROS DO CRIME.

Getulio Carvalho
 
Shakespeare 401: De Olho Na Correia!

Soltura não chega a surpreender. A coragem de mandar para a cadeia político bandido, mesmo em clima de cabala, conchavo ou acordão, é que reanima o contribuinte, responsável pela remuneração de todos eles e pela quitação das faturas resultantes do desmando generalizado. Como dizia a afoita Lady MacBeth ao marido vacilante, é imperativo impedir que o destemor desabe com o cinto (Screw your courage to the sticking place).

Chrisoula Papadimitriou
 
Augusto estou de pleno acordo, com o que você disse esta manhã no Jornal da JP. Se errei na ordem das palavras, desculpe-me:

“O caminho mais curto entre a entrada e a saída dos bandidos da cadeia está a 2ª. Turma do STF. Eles deveriam ter menos preocupação em libertar bandidos, e mais clemência com o povo que foi roubado por estes mesmos bandidos.”

Na mosca!!!

Alfredo
 
Isso sim é um crime de abuso de autoridade. Mandar soltar um bandido endinheirado. Bandido que lesou a Nação, prejudicando a todos. Pessoal fedido gosta de aparecer nas manchetes.

Alfredo
 
Esse pessoal é a vergonha do Brasil. Mostram que o crime do colarinho branco compensa. Vigaristas. O portão do curral está aberto. Enquanto uns lutam para prender os vagabundos soltam.

Daniel De Freitas
 
Só os ladrõezinhos de colarinho branco amam o STF.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A 2ª Turma do STF é o caminho mais curto para a saída da cadeia



José Dirceu sabe o que Bumlai guarda em sigilo e muitíssimo mais. O guerrilheiro de festim foi o subchefe de Lula

Por Augusto Nunes, 03/05/2017,
 www.veja.com.br


 “Este é um caso complexo e triste da nossa própria história”, disse Gilmar Mendes, no início do voto que decidiria o pedido de habeas corpus de José Dirceu, preso desde 3 de agosto de 2015 e condenado por Sérgio Moro a 32 anos e um mês de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Por alguns instantes, algum desavisado pode ter imaginado que o ministro do Supremo Tribunal Federal estava se referindo ao maior escândalo de corrupção já noticiado no país. 

Errou, mostraria a continuação da fala que colocaria em liberdade o subchefe do mensalão e um dos protagonistas do petrolão: “Não podemos nos ater à aparente vilania dos envolvidos para decidir acerca da prisão processual. E isso remete à própria função da jurisdição em geral, da Suprema Corte em particular. A missão de um tribunal como o Supremo é aplicar a Constituição, ainda que contra a opinião majoritária”.

Ex-advogado do PT, Antônio Dias Toffoli também decidiu ajudar o antigo companheiro. “A prisão preventiva não pode ser utilizada como um instrumento antecipado de punição”, afirmou o ministro que, na semana passada, livrou da cadeia o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu.

Terceiro voto a favor, Ricardo Lewandowski foi além: “O risco de reiteração é remotíssimo”, delirou. “Não se pode impor ao paciente que aguarde preso indefinidamente eventual condenação no segundo grau de jurisdição”.

A decisão por três votos a dois provou que o caminho mais curto entre uma cela e o portão de saída da cadeia começa e termina na sala em que delibera a 2ª Turma do STF. Na semana passada, esse atalho foi percorrido por Bumlai, o empresário vigarista que, no governo do amigo Lula, entrava sem pedir licença no Palácio do Planalto. Hoje, foi utilizado por José Dirceu.

O sonho de todo condenado em primeira instância é ser libertado antes que sejam descobertos os crimes que não confessou. É esse o caso de Bumlai e de Dirceu. Premiados com a devolução do direito de ir e vir, ambos se dedicarão em tempo integral a obstruir a Justiça e ocultar provas (ou destruí-las).

O fazendeiro espertalhão ainda mantém no baú dos pecados mortais um punhado de bandalheiras de altíssima voltagem. Sobre o assassinato do prefeito Celso Daniel, por exemplo, ele sabe muito mais do que a imprensa publicou.

O guerrilheiro de festim conhece bem o que Bumlai guarda em sigilo e muitíssimo mais. Ele foi o subchefe de Lula. É provável que só saiba menos que o comandante supremo da maior seqüência de assaltos aos cofres públicos da história do Brasil.


Comentários

MAYCON
 
Essa decisão foi um aceno ao Palocci. Parece que o STF teme as delações desses dois indivíduos. Será que é porque ministros dessa corte estariam envolvidos? Seria o primeiro caso na história de um ministro do STF sendo processado na própria corte. Claro que não daria em nada, mas já seria um avanço. Sim, porque está ficando claro que pode haver envolvimento com políticos ladrões! Também é fato que muitos desses ministros do STF foram advogados desses ladrões (por ex. Lewandowisk, Dias Tofolli...). Está na hora da população mostrar a sua força e que esses “supremos” são na verdade SERVIDORES PÚBLICOS em sua essência. O que aconteceu foi uma demonstração de conivência, quase de entrelaçamento com os criminosos libertados. À exceção de alguns, trata – se de um Supremo Tribunal de Falcatruas.

Edson Puiatti
 
Brasil – País em que o rato reclama do queijo

Heitor Zanini
 
Chego a maldizer os militares que GOVERNARAM esse país após 1964 pela incompetência dos mesmos em não ter eliminado de vez esse tipo de traidores da pátria como o que foi agora libertado, a ex-presidente e seu chefe e toda essa catrefa de vagabundos.

Alfredo
 
Quem indicou o tal Ricardo para o supremo? Dizem que foi a Maria. Amiga da mãe dele.

WGP
 
Só para lembrar (…)

Na primeira noite eles se aproximam

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem;

pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.

Até que um dia,

o mais frágil deles

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a luz, e,

conhecendo nosso medo,

arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada. (…)

No Caminho, com Maiakovski
(Eduardo Alves da Costa)

Ahilto Wandermurem Filho
 
Este Supremo é a nossa maior vergonha. Turma animadora de mau caráter. Estes criminosos deveriam ser julgados pelo plenário e não somente por esses abonadores dá segunda estância.

Sanatório Geral



O cara é outro
Lula acrescenta novas revelações às delações da Odebrecht

Por Augusto Nunes, 14/04/2017,
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 “Eu nunca dei R$ 1 para meu irmão Frei Chico. Ele é mais velho do que eu, ele me colocou na política. E agora inventam que a Odebrecht dava R$ 5 mil para ele por mês? Ora, isso é problema deles”. (Lula, em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, insinuando que não foi por ser irmão de Lula que Frei Chico recebia uma mesada da Odebrecht, mas que foi por ser irmão de Frei Chico que Lula recebeu R$ 40 milhões da empreiteira)



Comentários


Senhor Ideologia
 
Mensagem do Lula: Se eu sou o irmão mais novo, e ele o mais velho, então ele que deve responder pelos absurdos que ambos cometemos, pelos roubos, fraudes e outras lambanças marginais. Como dizia o Tião Macalé... Ih, nojento!

Claudio Stainer
 
Lüladravez coloca para escanteio toda a Capacidade Empresarial brasileira, inclusive os formados na Ivy League e financiados pelo próprio Governo Lula. Mas convenhamos que ele é pacífico 171, papeleiro. Dilma á bandoleira e perigosa. Vingativa. Perdeu o Governo e faz tudo para exprobar o que resta movida unicamente pela ira.

Sidney Alves de Oliveira
 
Augusto

O HIPOCRITA não para de falar nesse (nonagenário e mentiras claro nesse); a Lava Jato irá fazê-lo ajoelhar-se em breve, aliás, ele é a sua turma que Ainda estão na sala de espera com as e também CAPIVARA$ nas mãos e língua afiada negando tudo.

Não passará, não passarão.

Baita abraço

A devassa do BNDES vai humilhar a quadrilha do Petrolão



Só em Angola, 42 obras da Odebrecht torraram 2 bilhões e 600 milhões de dólares durante os governos de Lula e Dilma

Por Augusto Nunes, 09/03/2017,
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Entre 2007 e 2015, o BNDES torrou, no financiamento de obras realizadas pela Odebrecht no Exterior, 8 bilhões e 400 milhões de dólares Ou 28 bilhões e 300 milhões de reais, na cotação atual. Só em Angola, controlada há 37 anos pelo ditador José Eduardo dos Santos, um ladrão compulsivo muito amigo de Lula, 42 contratos engoliram 2 bilhões e 600 milhões de dólares, com juros anuais de pai para filho.  A vice-campeã da gastança foi à República Dominicana, onde saíram pelo ralo 1 bilhão e 800 milhões de dólares. Com Lula e Dilma, o Brasil foi um pobretão metido a besta que se fantasiava de rico usando um fraque puído nos fundilhos. As dimensões siderais da gastança criminosa informam: quando começar a devassa da caixa preta do BNDES, o Petrolão vai parecer coisa de batedor de carteira.

Concentrado na solução de problemas logísticos que afetavam outras paragens do mundo, o BNDES não teve tempo para ocupar-se de urgências domésticas. A BR-163, por exemplo, foi inaugurada em 1976 para ligar Cuiabá, capital de Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Passados 40 anos, seguem sem asfalto 189 quilômetros que, na temporada das chuvas, viram um sorvedouro de mar de lama e barro que afoga boa parte da safra de grãos. Em janeiro de 2006, o BNDES aprovou crédito de 723 milhões e 270 mil dólares (ou 2 bilhões e 300 milhões de reais) para obras de emergência na rodovia devastada. A pavimentação do trecho que flagela caminhoneiros e empresários do agronegócio custaria 824 milhões de reais. O dinheiro continua retido em Brasília.

A nova direção do banco deveria inspirar-se na agilidade esbanjada pelo BNDES lulopetista na hora de patrocinar grandezas concebidas por perdulários de estimação. Não houve um único atraso, por exemplo, na remessa das mesadas que financiaram a construção do porto de Mariel. Às margens do Caribe foram enterrados 682 milhões de dólares expropriados dos pagadores de impostos de um Brasil à beira da bancarrota. Dilma fez questão de abrilhantar a festa da inauguração, em Cuba, do superporto que nunca existiu por aqui.


Comentários

Márcio Serrano
 
Será que essa “devassa” vai chegar até a privataria? Ou será TAMBÉM seletiva? Será que veremos apuradas as delações que dizem respeito a FURNAS? Será que deixarão “Paulo Preto” efetivar a delação?

Angélica Torquato
 
Henrique Meirelles foi o Presidente do Banco Central de jan/2003 até jan/2011 e hoje disse ao juiz Sérgio Moro que NUNCA viu nada de irregular no DESGOVERNO do Lulla.

DEVASSA é a dobradinha PMDB e PT – os inocentes.