Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A devassa do BNDES vai humilhar a quadrilha do Petrolão



Só em Angola, 42 obras da Odebrecht torraram 2 bilhões e 600 milhões de dólares durante os governos de Lula e Dilma

Por Augusto Nunes, 09/03/2017,
 www.veja.com.br

Entre 2007 e 2015, o BNDES torrou, no financiamento de obras realizadas pela Odebrecht no Exterior, 8 bilhões e 400 milhões de dólares Ou 28 bilhões e 300 milhões de reais, na cotação atual. Só em Angola, controlada há 37 anos pelo ditador José Eduardo dos Santos, um ladrão compulsivo muito amigo de Lula, 42 contratos engoliram 2 bilhões e 600 milhões de dólares, com juros anuais de pai para filho.  A vice-campeã da gastança foi à República Dominicana, onde saíram pelo ralo 1 bilhão e 800 milhões de dólares. Com Lula e Dilma, o Brasil foi um pobretão metido a besta que se fantasiava de rico usando um fraque puído nos fundilhos. As dimensões siderais da gastança criminosa informam: quando começar a devassa da caixa preta do BNDES, o Petrolão vai parecer coisa de batedor de carteira.

Concentrado na solução de problemas logísticos que afetavam outras paragens do mundo, o BNDES não teve tempo para ocupar-se de urgências domésticas. A BR-163, por exemplo, foi inaugurada em 1976 para ligar Cuiabá, capital de Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Passados 40 anos, seguem sem asfalto 189 quilômetros que, na temporada das chuvas, viram um sorvedouro de mar de lama e barro que afoga boa parte da safra de grãos. Em janeiro de 2006, o BNDES aprovou crédito de 723 milhões e 270 mil dólares (ou 2 bilhões e 300 milhões de reais) para obras de emergência na rodovia devastada. A pavimentação do trecho que flagela caminhoneiros e empresários do agronegócio custaria 824 milhões de reais. O dinheiro continua retido em Brasília.

A nova direção do banco deveria inspirar-se na agilidade esbanjada pelo BNDES lulopetista na hora de patrocinar grandezas concebidas por perdulários de estimação. Não houve um único atraso, por exemplo, na remessa das mesadas que financiaram a construção do porto de Mariel. Às margens do Caribe foram enterrados 682 milhões de dólares expropriados dos pagadores de impostos de um Brasil à beira da bancarrota. Dilma fez questão de abrilhantar a festa da inauguração, em Cuba, do superporto que nunca existiu por aqui.


Comentários

Márcio Serrano
 
Será que essa “devassa” vai chegar até a privataria? Ou será TAMBÉM seletiva? Será que veremos apuradas as delações que dizem respeito a FURNAS? Será que deixarão “Paulo Preto” efetivar a delação?

Angélica Torquato
 
Henrique Meirelles foi o Presidente do Banco Central de jan/2003 até jan/2011 e hoje disse ao juiz Sérgio Moro que NUNCA viu nada de irregular no DESGOVERNO do Lulla.

DEVASSA é a dobradinha PMDB e PT – os inocentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário