Por Taline Oppitz. 16/04/2014,
Um
dia após a defesa veemente da Petrobras, feita pela própria presidente Dilma
Rousseff, sustentando que as denúncias serão investigadas e que eventuais casos
de corrupção punidos com rigor, foi à vez de a presidente da estatal, Graça
Foster, comparecer ao Senado para dar explicações sobre o caso. Na fala de
Graça, mais uma vez, assim como já havia ocorrido com Dilma, ficou evidente a
mudança de estratégia do Planalto, de abandonar o discurso utilizado
inicialmente, logo após a deflagração das denúncias, rechaçando qualquer
possibilidade de problemas e de supostas irregularidades e superfaturamento na
compra da refinaria em Pasadena, no Texas. Sustentando mais uma vez que o
resumo executivo que embasou a decisão do Conselho não fazia menção a cláusulas
importantes que orientaram a tomada de posição da estatal. Graça afirmou aos
parlamentares que a negociação não foi um ”bom negócio”. A tática do governo ao
adotar a nova postura e fazer uma espécie de mea-culpa é uma tentativa de tomar
as rédeas e minimizar os efeitos da crise, o que até agora, no entanto, não
parece ter surtido efeito.
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