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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Governo muda tática e faz mea-culpa.

Por Taline Oppitz. 16/04/2014,

Um dia após a defesa veemente da Petrobras, feita pela própria presidente Dilma Rousseff, sustentando que as denúncias serão investigadas e que eventuais casos de corrupção punidos com rigor, foi à vez de a presidente da estatal, Graça Foster, comparecer ao Senado para dar explicações sobre o caso. Na fala de Graça, mais uma vez, assim como já havia ocorrido com Dilma, ficou evidente a mudança de estratégia do Planalto, de abandonar o discurso utilizado inicialmente, logo após a deflagração das denúncias, rechaçando qualquer possibilidade de problemas e de supostas irregularidades e superfaturamento na compra da refinaria em Pasadena, no Texas. Sustentando mais uma vez que o resumo executivo que embasou a decisão do Conselho não fazia menção a cláusulas importantes que orientaram a tomada de posição da estatal. Graça afirmou aos parlamentares que a negociação não foi um ”bom negócio”. A tática do governo ao adotar a nova postura e fazer uma espécie de mea-culpa é uma tentativa de tomar as rédeas e minimizar os efeitos da crise, o que até agora, no entanto, não parece ter surtido efeito.

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