C
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omo
entender este absurdo, de um lado somos levado a dar parabéns à presidente
Dilma, por agir com presteza mediante aos fatos que chegaram ao nosso
conhecimento e ao dela dos crimes praticados na esfera pública federal.
Exonerou a cambada de aproveitadores. O chefe de gabinete da presidência, de
diretores de agências reguladoras; que mantinham um esquema consistente de
tráfego de influência e venda de pareceres técnicos falsos a órgãos públicos?
Entretanto diante do domínio do fato, apresentado pela PF, foi procedente a
atitude da presidente Dilma; até porque não havia outra saída. Mas, contudo nós
não podemos elogiar este ato administrativo como “salvador da pátria”. Pois
cabe a ela como presidente escolhida, pelo voto representar, e preservar a
sociedade assim como o Estado. Contudo vetar, por no olho da rua, impedindo a
continuidade de servidores públicos infratores de prosseguirem na administração
pública. Pois, a maior cascata que existe na administração pública, é de que o
poder executivo não pode demitir servidor público; isso soa como deboche, ainda
mais quando se tratar de servidores infratores? Do ponto de vista da cúpula
petista se os mensaleiros fossem absolvidos, o STF estaria nas graças de todos
estes dirigentes; mas como o STF condenou vem sendo espezinhado com adjetivos e
pondo em dúvida a qualidade do STF e da sua finalidade ao condenar
mensaleiros? Levando-se em conta que nos
museus: apreciamos, estudamos e aprendemos com os fatos e acontecimentos ali expostos
agregaram conhecimento a nossa cultura. Mas beatificar companheiros por lutas
passadas, e querer desconhecer atos praticados no presente e ir contra tudo
aquilo que lutarão no passado?
P
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ortanto
não podemos acreditar que o PT, seja composto unicamente por políticos:
“messias e salvadores da pátria”. Tanto, que não são que até estão fomentando;
manifestações em defesa dos mensaleiros do partido, assim como estão blindando
todos aqueles companheiros que exercerão cargos na administração pública, como
também fechando acordos junto às lideranças da base que investiga a CPI do
Cachoeira. Mas é evidente acordos para: encobrir, abafar o envolvimento de
todos os “companheiros”. Ou seja, o partido perdeu a bandeira ideológica, ou
talvez nunca tenha carregado bandeira alguma; a luta agora é para se manter e
não perder o Poder? Entretanto o grave problema a enfrentar não seja punir a
ditadura, mas a subversão de valores quando se trata de punir companheiros e
erradicar a Corrupção? Quando partidos
abandonam suas bandeiras, em troca de apoio por cargos, estão alimentando a
corrupção; tomando, as rédeas e impondo ao governo que trabalhe de acordo com
suas aspirações ao poder? Governam na base de interesse mútuo onde a palavra
igualdade combina com: “companheiros”, mas o resto vai à base da
imposição?
Um
Abraço,
28/11/2012.
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