Total de visualizações de página

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CONVENCER A SOCIEDADE

CONVENCER A SOCIEDADE
O
s réus da Mensalão com o parecer do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pedindo a condenação de todos, com exceção Luiz Gushiken, não causou surpresas tampouco novidade. Dando continuidade sustentando denúncia feita, e acatada pelo Supremo Tribunal Federal, pelo antecessor Antonio Fernando de Souza.  Os envolvidos reagiram ao aprofundamento da conclusão desqualificando iniciativa ou tentativa de atribuir ao escândalo do Mensalão à condição político-conspiratórias. Em 2006/março, Antonio Fernando, fundamentou sua denúncia no “conjunto comprobatório” que indicava a “criação de tarimbada organização criminosa que profissionalmente se estruturou na prática de crimes como: Peculato, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Ativa, Gestão Fraudulenta, além das mais diversas formas de Fraude”.
E
m 2011/julho, Roberto Gurgel ratificou a existir “um plano criminoso direcionado a compra e venda de votos dentro do Congresso” e disse: “trata-se da mais grave ofensa aos valores democráticos que possa conceber”. Contudo o tema é Corrupção, um imenso pântano a separar provas e conclusões. Mostram desvios de recursos em Empresas Públicas, Empréstimos Fraudulentos e Repasses a Políticos em troca de apoio político, visando financiar Campanhas Eleitorais, e quitação de dívidas e/ou despesas de outras naturezas. Como de costume tendo a CPI dos Correios em 2005, fazem dos fatos uma tentativa de dar e passar o MENSALÃO como status para incriminar os envolvidos, conotando armadilha, armação política. Ficção e insistir na defesa da inexistência do mensalão.
O
 SUPREMO tem em suas mãos uma acusação fundamentada, a despeito de fatos como José Dirceu, terem declarado à época do mensalão, todas suas ações eram do conhecimento de Lula. Assim com Luiz A. Pagot, de que não fez nada no comando do DNIT, sem autorização do Ministério do Planejamento. Todavia, fica comprovado e escancarado a Sociedade a sua existência, e sua continuidade aos dias atuais. Qualquer um dos implicados ao depor não vai amolar-se, tampouco atiçar o fogo, a este círculo que usufruem de benesses e altos lucros patrimoniais e financeiros pessoais. Acredito na imparcialidade e coerência do corpo de magistrados do Supremo, na apuração e conclusão de seus votos. A certeza de que comprovada as acusações o Supremo, munido das prerrogativas da lei emitirá conclusão final cabível de acordo com as leis.
                                                                                     Um Abraço,
                                                                                     20/07/2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário