“Nós desejamos aquilo que vemos” Jorge
Barcellos, Doutorando em Educação/UFRGS.
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ainda destaquei: 1ª – “Agora todos os salários
dos servidores tornam-se objeto de comparação, isso é um problema”; 2ª – “Eles
são acusados de três culpas? “Será que você não percebe? “Você ganha mais do
que eu”, acusação que resume a condenação social que transformou o salário do
servidor em objeto de um julgamento social de valor; “Não recebi mais do que
eu”, acusação que encarna a desvalorização ao servidor pelo cidadão, que
procura diminuí-lo; “Não se rebele, aceite nosso juízo!”, imposição que esquece
a necessidade de colocar-se no lugar do outro e das singulares lutas de
valorização profissional. 3ª – “Ela esquece as diferenças e competências
individuais, os planos de carreira e as vantagens obtidas pela luta dos
servidores públicos como categoria social, numa palavra, o direito do
trabalho”.
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chei “nós desejamos aquilo que
vemos” uma frase sugestiva e vou resumir: uma iguaria, um prato feito, um
sorvete e tudo que os olhos vêem a boca come; entretanto nem sempre o bolso
comporta. Contudo pareceu-me que o doutorando, quis transferir para a sociedade
a responsabilidade, pela exposição dos salários dos servidores públicos? Muitos
servidores são beneficiados por aumentos e benesses no exercício da função
como: cargos de confiança, e outros que pegam carona em todas as reivindicações
salariais da base da pirâmide. Não seria o caso do doutorando explicar sua
ascensão ao cargo funcional, e fazer doutorado em educação na URFGS. Por outro
lado nada demais a sociedade saber onde são aplicados seus impostos. Mais
percebo na entrelinha o doutorando atribui à sociedade o papel de fazer
intrigas; fiscalizar isto sim vai ocorrer, já que o legislativo não faz, mas a
intriga, má vontade no desempenho das suas funções, apesar de se achar
prejudicado, ele deverá explicar a grande maioria formadora da base de
sustentação da pirâmide, está discrepância existentes onde trabalhadores são
beneficiados em detrimento de outros? Onde servidores públicos e trabalhadores
aguardam anos para receber indenizações e precatórios. Tudo feito para abafar o
mensalão e seu julgamento dando, uma menor repercussão e focando a mídia no
procedimento de algumas cortes acolhendo recursos para quitar precatórios no
judiciário, onde decisões de cunho corporativo, envolvendo a sociedade para que
pague mais está conta?
Um Abraço,
30/07/2012.
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