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o declarar que um ministro não
pode se deixar levar pela opinião pública foi coerente, esta é a essência de
quem julga. Mas não vamos taxar a opinião pública de analfabeta. O que ela não
entende é condenar a prisão com a pena de um ano e dois meses de cadeia, um
pescador trabalhador que na busca do seu sustento e dos seus com as devidas
proporções; capturou 12 camarões o que daria 1 quilo do crustáceo. Girando o
seu valor comercial em torno de R$ 25,00 reais o quilo. Do outro lado um
servidor público, que a época presidente da câmara dos deputados solicitar, a
sua esposa retirar R$ 50 mil reais depositado em sua conta e após pagar uma
conta, partindo do fato que os próprios advogados de defesa foram unanimeis em
afirmar que seus clientes utilizaram verbas oriundas de sobra de campanha –
caixa dois da campanha petista. Não é um contra censo, o pescador punido pelo
uso da malha fina da rede; embora seja crime e tenha prescrito o crime do
servidor, se enquadra na lógica atribuída para penalizar o pescador, onde um
fato e acontecimento resultaram na seqüência em cadeia de outras
irregularidades?
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alvez pela aparente calma e
apatia sem partir para incitações e protestos de massa somos tidos e julgados
como burros. Mas quando muito somos leigos do saber jurídico; e não
compreendemos em que lei ou critério se baseou o ministro para condenar o
pescador de doze camarões em rede irregular, em época de defeso e por infringir
leis ambientais na Baia de Babitonga (SC). Ou seja, o pescador caiu na malha
fina da Lei que julga; de acordo com os valores auferidos com o crime. Uma
dedução politicamente correta o pescador (Peixe Pequeno), vai preso para
aprender a respeitar a lei; e assim se faz justiça o Deputado e Outros (Peixes
Grandes), a plena liberdade para desfrutar os R$ 50 mil reais ganhos de maneira
irregular. Não queremos é tampouco
iremos admitir punições: para dar uma satisfação e acalmar a opinião pública e
a sociedade. Mas exigimos coerência no uso e aplicação da lei. Se perante a lei
somos todos iguais até que se prove o contrário, por que está proteção a
políticos, ricos e autoridades que se acham acima da lei. Numa democracia
consolidada como querem nos impingir goela abaixo; não é coerente a lei
permitir, a eles continuarem cometendo irregularidades fraudando os cofres
públicos, e a sociedade pagando a conta e passando necessidade, onde um poder
protege o outro ficando claro é transparente a existência de um sistema
organizado onde o crime compensa? Principalmente para quem conseguir amealhar
altos valores, e com o produto (dinheiro) frutos de irregularidades contratarem
bons advogados para sua defesa?
Um Abraço,
29/08/2012.
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