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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O crime compensa!


A
o declarar que um ministro não pode se deixar levar pela opinião pública foi coerente, esta é a essência de quem julga. Mas não vamos taxar a opinião pública de analfabeta. O que ela não entende é condenar a prisão com a pena de um ano e dois meses de cadeia, um pescador trabalhador que na busca do seu sustento e dos seus com as devidas proporções; capturou 12 camarões o que daria 1 quilo do crustáceo. Girando o seu valor comercial em torno de R$ 25,00 reais o quilo. Do outro lado um servidor público, que a época presidente da câmara dos deputados solicitar, a sua esposa retirar R$ 50 mil reais depositado em sua conta e após pagar uma conta, partindo do fato que os próprios advogados de defesa foram unanimeis em afirmar que seus clientes utilizaram verbas oriundas de sobra de campanha – caixa dois da campanha petista. Não é um contra censo, o pescador punido pelo uso da malha fina da rede; embora seja crime e tenha prescrito o crime do servidor, se enquadra na lógica atribuída para penalizar o pescador, onde um fato e acontecimento resultaram na seqüência em cadeia de outras irregularidades?
T
alvez pela aparente calma e apatia sem partir para incitações e protestos de massa somos tidos e julgados como burros. Mas quando muito somos leigos do saber jurídico; e não compreendemos em que lei ou critério se baseou o ministro para condenar o pescador de doze camarões em rede irregular, em época de defeso e por infringir leis ambientais na Baia de Babitonga (SC). Ou seja, o pescador caiu na malha fina da Lei que julga; de acordo com os valores auferidos com o crime. Uma dedução politicamente correta o pescador (Peixe Pequeno), vai preso para aprender a respeitar a lei; e assim se faz justiça o Deputado e Outros (Peixes Grandes), a plena liberdade para desfrutar os R$ 50 mil reais ganhos de maneira irregular.  Não queremos é tampouco iremos admitir punições: para dar uma satisfação e acalmar a opinião pública e a sociedade. Mas exigimos coerência no uso e aplicação da lei. Se perante a lei somos todos iguais até que se prove o contrário, por que está proteção a políticos, ricos e autoridades que se acham acima da lei. Numa democracia consolidada como querem nos impingir goela abaixo; não é coerente a lei permitir, a eles continuarem cometendo irregularidades fraudando os cofres públicos, e a sociedade pagando a conta e passando necessidade, onde um poder protege o outro ficando claro é transparente a existência de um sistema organizado onde o crime compensa? Principalmente para quem conseguir amealhar altos valores, e com o produto (dinheiro) frutos de irregularidades contratarem bons advogados para sua defesa?
                                                                                Um Abraço,
                                                                              29/08/2012.

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