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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pessoalização recorrente (Fonte: CP 05/04/2013).

Uma visita do prefeito José Fortunati ao presidente do tribunal de Contas do Estado, Cezar Miola, para tratar de recurso do Ministério Público de Contas à Corte solicitando a suspensão do pagamento de itens da obra na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, por suposto sobrepreço de R$ 2,8 milhões, acabou se transformando em fato político. O sobrepreço foi apontado em auditoria técnica do próprio tribunal. Ao deixar o encontro, em resposta a jornalistas, Fortunati disse acreditar que o Ministério Público de Contas estava explorando politicamente as ações envolvendo as obras da Copa em Porto Alegre. A preocupação do prefeito em relação ao MPC havia sido exposta momentos antes, mas de forma bem mais subjetiva, durante a reunião a portas fechadas com Miola, que, por sua vez, sustentou o embasamento técnico que norteia as ações do MPC e do próprio tribunal. Além de gerar mal-estar desnecessário entre as instituições, e de levantar dúvidas sobre a isenção do MPC, as declarações de Fortunati evidenciam postura recorrente e temerária politicamente, de pessoalização, quase sempre que é confrontado com as ações ou críticas que questionem sua gestão no Paço.
Taline Oppitz,
Taline@correiodopovo.com.br.

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