Toda vez que uma tragédia como a de Santa Maria acontece, chocando o
mundo, os responsáveis logo falam em fatalidade.
E os laudos falam em sistemas de segurança inadequados ou vencidos.
Há sempre um alvará caduco, um extintor que não funciona, saídas de
emergência inexistentes ou trancadas, sinalização deficiente, excesso de
pessoas no recinto, procedimentos incorretos e improvisação.
Como usar um sinalizador num ambiente forrado
como uma espuma protetora acústica altamente inflamável e capaz de liberar
fumaça tóxica?
Os proprietários não sabiam que a
banda usaria o sinalizador?
Não sabiam da espuma inflamável
no teto?
Não houve uma reunião prévia para
falar disso?
A fatalidade tem outro nome:
negligência.
A negligência tem uma
consequência: responsabilidade. Postado por Juremir Machado da Silva em 28 de janeiro
de 2013 - Cotidiano.
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