Por
Osvaldo Souza G. Job, Porto Alegre.
Brasília é apenas a
capital da Terra da Fantasia, que parece ser o país. Dentre os motivos está que
nele nada é levado a sério, nem as condenações nem mesmo as leis. Poucos são os
punidos, pois os tribunais são mantidos desaparelhados; assim como as policias,
as cadeias se tornaram insuficientes. As auditorias, em todos os níveis, quando
não são omissas, não são dadas a atenção devida para os resultados de seus
relatórios. A corrupção campeia realimentada constantemente, conforme afirma o
próprio governo. A receita arrecadada é quase absorvida pelas folhas de
pagamento, cujo custo somado ao da corrupção, faz sobrar precários, recursos
aos investimentos, redundando, então, nesta baderna generalizada que estamos a
presenciar, em que prioridades são subjugadas por amenidades que se traduzem em
votos nas eleições, enquanto o povo permanece sem postos de saúde e hospitais
ou quando existem são desaparelhados, o mesmo ocorrendo com a educação e com a
segurança pública. Mas nossos figurões continuam a dizer que o país vai bem,
pois, pelos males da má gestão, creem que jamais serão afetados e confiam
cegamente em seus eleitores mal-informados.
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