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quarta-feira, 12 de março de 2014

Terra da Fantasia

Por Osvaldo Souza G. Job, Porto Alegre.
Brasília é apenas a capital da Terra da Fantasia, que parece ser o país. Dentre os motivos está que nele nada é levado a sério, nem as condenações nem mesmo as leis. Poucos são os punidos, pois os tribunais são mantidos desaparelhados; assim como as policias, as cadeias se tornaram insuficientes. As auditorias, em todos os níveis, quando não são omissas, não são dadas a atenção devida para os resultados de seus relatórios. A corrupção campeia realimentada constantemente, conforme afirma o próprio governo. A receita arrecadada é quase absorvida pelas folhas de pagamento, cujo custo somado ao da corrupção, faz sobrar precários, recursos aos investimentos, redundando, então, nesta baderna generalizada que estamos a presenciar, em que prioridades são subjugadas por amenidades que se traduzem em votos nas eleições, enquanto o povo permanece sem postos de saúde e hospitais ou quando existem são desaparelhados, o mesmo ocorrendo com a educação e com a segurança pública. Mas nossos figurões continuam a dizer que o país vai bem, pois, pelos males da má gestão, creem que jamais serão afetados e confiam cegamente em seus eleitores mal-informados.

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