Por Rogério
Mendelski, 07/02/2013,
www.correiodopovo.com.br
No final de novembro, quando irrompeu o escândalo
da Operação Porto Seguro, desfechada pela Polícia Federal para desbaratar
corrupção, venda de pareceres e tráfico de influência nas agências reguladoras,
envolvendo Rosemary Noronha, então chefe do Gabinete da Presidência da
República em São Paulo, o sinal vermelho e a sirene de alerta imediatamente
foram acionados no governo, no PT e no Instituto Lula.
Na época, a jornalista Monica Bergamo, da Folha de
São Paulo, que é frequente interlocutora de José Dirceu, divulgou que “uma
linha direta foi estabelecida entre Lula e Rosemary Noronha, ex-secretária da
Presidência da República em SP. Os dois conversaram depois de deflagrada a
Operação Porto Seguro, que indiciou a ex-servidora sob acusação de tráfico de
influência e corrupção”.
Ainda segundo a jornalista, “a conversa de Lula com
Rose, como é conhecida, teve o objetivo de acalmar a ex-secretária”, que estava
cobrando dos dirigentes do PT que o partido também saísse em sua defesa, assim
como sempre faz com Lula, Dirceu, Genoino, Delúbio etc.
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