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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Falta de Comunicação!

P
elos relatos de sobreviventes podemos constatar: que uma tragédia anunciada na Boate Kiss era prevista? A qualquer momento uma questão de tempo? A estrutura montada, desde a porta de entrada e saída; era semelhante a um curral com barreiras e arapucas no seu entorno que transformou o caminho do recinto em um labirinto sem retorno. Do tipo de bretes construídos para a condução e abates de reses em matadouros. Os frequentadores da Boate Kiss, eram tratados como animais para abate, sem a mínima possibilidade de escapar; sair do recinto diante de qualquer evento e/ou ação, que viesse a provocar um pânico gerando um estouro da massa? Na realidade, a casa noturna não estava em condições de ser aberta, liberada ao público; estava dentro de uma ratoeira, uma arapuca que não permitiria aos frequentadores a mínima chance de escoar para fora do recinto no caso de uma emergência?
E
 quando a emergência surgiu, não havia saídas de emergências; vidas foram ceifadas nesta “tragédia anunciada”. Entretanto não queiram agora fugir da responsabilidade e dos erros praticados: pelo poder público que tinha a função de fiscalizar e de liberar os alvarás e habite-se; como dos responsáveis pela Kiss de zelar pela segurança de todos, inclusive dos seus funcionários? Não podemos aceitar que prevaleça a Lei do mais forte, mas não amparado segundo os fatos pela Lei; passando toda a responsabilidade para os músicos. Hão de convir todos errarão, contudo a responsabilidade maior recai sobre nossas autoridades responsáveis pela fiscalização. Pois quando da liberação de habite-se para um empreendimento residencial, se toda a documentação não estiver nos trinques o proprietário não recebe o alvará; não é admitido jeitinho nem a postergação de documentos, o proprietário só terá o OK quando as exigências e cumprimento das formalidades forem aceitos pelos órgãos de fiscalização. Então como aceitar que recintos públicos, que terão grande afluência de pessoas venham; a funcionar via jeitinhos onde locais são adaptados: como se autoridades e responsáveis não tivessem responsabilidade por eventuais danos ocasionados a terceiros? O que não foi o caso: houve um pandemônio, vidas ceifadas, pela inalação de gás tóxico, corpos pisoteados, cenas estarrecedoras; tendo como pano de fundo que providências, só serão realizadas depois do fato acontecido; por “conivência ou omissão dos órgãos públicos responsáveis”.
                                              Um Abraço,
                                              03/02/2013.   

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