Ao menos é o que diz empresário em depoimento; intermediário da operação
teria sido o pecuarista José Carlos Bumlai
Por Reinaldo Azevedo, 16/11/2015,
www.veja.com.br
Representantes do
grupo Schahin que fecharam um acordo para colaborar com as investigações da
Operação Lava Jato indicaram que o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva foi decisivo para que o grupo conseguisse um contrato bilionário com a
Petrobras em 2007.
Segundo eles, o
contrato foi uma compensação em troca do perdão de uma dívida milionária que o
PT tinha com o banco Schahin. Foi o empresário José Carlos Bumlai, amigo do
ex-presidente, que mencionou o apoio de Lula a executivos do grupo durante as
negociações para livrar o PT da dívida, eles disseram.
As negociações
ocorreram no fim de 2006, após a reeleição de Lula, de acordo com um dos
depoimentos colhidos pelos procuradores da Lava Jato. Em 2007, poucos meses
depois da conversa com Bumlai, a construtora do grupo Schahin assinou com a
Petrobras um contrato de US$ 1,6 bilhão para operar o navio-sonda Vitória
10.000
O episódio foi
relatado aos procuradores da Lava Jato na semana passada, em Curitiba, por um
dos acionistas do grupo, Salim Schahin. Ele controla o grupo com o irmão,
Milton. As negociações para que o Schahin colabore com as investigações tiveram
início há quase dois meses.
(…)
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