Como
entender esta contradição. A Presidente Dilma, em encontros agendados e que sua
presença como chefe de Estado se faz necessária: conclama a necessidade do
entendimento através da diplomacia? Onde ela acredita que retaliações,
agressões e a troca de palavras de forma áspera; em momentos de crise são
inoportunas, pois, servem para fomentar o caos? Ou seja, espalham a discórdia. A
troca de farpas com ataques a questões, que precisam do entendimento dos homens
públicos detentores do poder; que
deveriam sentar ao redor da mesa com seus interlocutores. O diálogo leva ao
encontro de um termo, que esclareça e possa dirimir estas questões. Mas não
encontramos no partido e na base de apoio ao governo, à harmonia só conseguida
na “base da troca”. Pois um prega a harmonia e o outro incorporou a “primavera
árabe”, ou facção encarregada de acirrar a zona de conflito? Isto era fato
consumado no Oriente, mas pelo visto se infiltrou no Brasil recentemente;
lideranças com o intuito de cooptar elementos movidos pelo fanatismo
engrossando suas fileiras de guerrilhas, com novos combatentes que movidos por
inverdades ditas por suas lideranças seguirão para a luta desconhecendo as
razões?
Portanto
não podemos aceitar que a Presidente Dilma, que repudia o uso da força e do
fanatismo exacerbado; venha admitir o fomento de conflitos, pois as baixas
atingiram a população, principalmente jovens e crianças. Pois contrariando
exatamente aquilo que prega o governo da presidente Dilma, um ex-ministro
condenado pelo Supremo a 10 anos e 10 meses de prisão; por corrupção ativa e
formação de quadrilha no julgamento do mensalão, sai pelo país fazendo ataques
ao judiciário, e aos meios de comunicação. Como membros do mesmo partido e da
base aliada podem expor o governo Dilma ao ridículo? Mas, uma sigla partidária
que transforma fraudadores do Erário Público, em ídolos perdeu sua bandeira;
pois a política não admite ídolos fabricados à custa da militância e dos
contribuintes que são roubados. E muito menos que militantes sejam incitados a
uma cruzada para proteger um ex-ministro xiita e companheiros condenados? Inexplicável
que o PT permita e concorde com sua intenção de visitar alguns Estados,
alardeando nesta cruzada que o PT fez mais que os outros partidos; nisso nós
concordamos, com o ex-ministro o PT até criou um sistema que abrangia a todos
os poderes, com a troca de favores e a corrupção solta. O que contrária às
promessas de campanha de acabar com a corrupção e prender todos os responsáveis
por irregularidades? Mas, agora estamos diante de um Partido que se acha acima
da lei e da ordem, e que faz ataques para se defender; quando não fizeram mais
que a obrigação; mantendo a bolsa família, mais bolsa disto, bolsa daquilo,
mas, no entanto encherão os bolsos. E abdicaram da sua condição e obrigação de
um partido político alçado ao Poder:
de fazer as mudanças necessárias e as propostas por eles visando aperfeiçoar a
democracia?
Para
um Partido que pregava ser imune a corrupção, a criação de cabides de empregos
para companheiros, a transparência com o uso das verbas públicas; ou seja,
chutaram o pau da bandeira e assistimos e vemos diariamente denúncias:
envolvendo o ex-presidente Lula, com Rosemary Noronha, Marcos Valério,
companheiros de agências reguladoras; fraudando pareceres técnicos numa troca
de favores com direito a propina e presentes? Agora agem com fanatismo, apoiados e
justificando como perseguição; que servem de base a este conluio de conotação
fundamentalista de um Partido Xiíta tendo: no ex-ministro e outras lideranças a
incumbência de transferir, para os meios de comunicação, o judiciário e setores
as sociedade civil os erros do partido? Pois deveriam discutir nestes encontros
ao invés de criticar: Por que parlamentares foram blindados; Por que não acatar
decisões do STF; Por que não esclarecer todas as denúncias feitas; Por que não
esclarecer o envolvimento de suas lideranças como do ex-presidente Lula; Por
que recorrer ao STF quando lhes convém, se alegam que suas decisões são
políticas, e que perseguem o partido? Pois são exatamente estas contradições
que precisam ser dirimidas, como única forma de elucidar está sombra de
dúvidas; que pairam sobre o PT e suas lideranças, ao invés de tapar o sol com a
peneira. Entretanto envolver sua militância, e chover no molhado e se houve
alguma conspiração ela surgiu de dentro do partido? Se existe alguma perseguição, está será a
perda da legitimidade e credibilidade do partido; que por sinal agora não é
nenhuma referência, muito menos um exemplo a ser seguido? Mas, enquanto o
partido for conduzido por caciques xiitas estas dúvidas latentes tendem a se
agravar. Pois, perderam sua bandeira e só fazem reclamar? A começar por
admitirem que erros cometidos: como dar guarida a militantes denunciados, por
irregularidades seria uma forma de reverter o conceito que ora desfrutam; e
aplicar à política a ideia de governar de forma democrática e transparente na
construção de um bem comum a todos?
Um Abraço,
17/12/2012.
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