Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diferente em quê? (Fonte: CP 05/12/2012).


O
 mantra entoado por líderes do PT e de partidos da base é que número de escândalos de corrupção – o último protagonizado pela ex-chefe de escritório da Representação da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha – cresceu porque nunca antes a Polícia Federal teve tanta autonomia. Pode ser apesar de não servir, como desculpa para minimizar as sucessivas mazelas que atingem a estrutura administrativa e os cofres públicos nos governos do PT. Além do mensalão, em 2005, e dos sanguessugas, em 2006, diversos ministros caíram na gestão Dilma Rousseff por denúncias de corrupção e de irregularidades, como Wagner Rossi, da Agricultura; Carlos Lupi, do Trabalho; Orlando Silva, do Esporte; Alfredo Nascimento, dos Transportes; Mário Negromente, das Cidades; Pedro Novais, do Turismo; e o todo poderoso Antônio Palocci, da Casa Civil. Além da autonomia da PF, petistas e aliados citam escândalos do governo Fernando Henrique Cardoso e de tucanas e do Dem. como se estes servissem para justificar ou diminuir os episódios envolvendo companheiros. O partido, que ao longo de sua história sustentou a bandeira da ética como se fosse exclusividade sua, agora praticamente não se diferencia dos demais, que atacou ferozmente até a chegada ao Planalto.
                                          Taline Oppitz, colunista CP.     

Nenhum comentário:

Postar um comentário