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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A maior aberração e absurdo jurídico: são nossos gestores e assessores serem protegidos, por imunidade parlamentar e outras benesses...



P
ois levando em conta, a gravidade da tragédia e suas consequências que poderiam ter sido evitadas, mas, por outro lado diante da clara evidência da falha e negligência de órgãos do setor público estadual e municipal não se admitia que: somente dois músicos e dois proprietários da Boate Kiss tenham sido punidos com a prisão. Isso seria a “maior aberração e o absurdo jurídico”, que não condiz com um estado democrático de direito. Pois não assegura e estende a todos os mesmos deveres e obrigações, assim como não responsabiliza de forma igual a todos perante a Lei? As responsabilidades e obrigações são deixadas aparte! Fica evidente um conluio cuja finalidade: é excluir os políticos e gestores públicos escolhidos pelo voto para nos representar, de quaisquer irregularidades praticadas na sua gestão, mas que tenham somente o direito de passar mensalmente no caixa e receber polpudos salários? Como se as irregularidades ocorridas como: a indicação de secretários e assessores não fossem sua responsabilidade. Os mesmos ficam responsáveis por todas as indicações e labutar, assim como pelo bom desempenho da estrutura pública; dos órgãos de fiscalização e liberação de alvarás, e outros documentos necessários à execução das diversas atividades, onde somos dependemos de regras estabelecidas pelos poderes executivo, estadual e municipal para sua aprovação e liberação?
A
gora abdicar de responsabilidade quando a justiça busca esclarecer fatos, transferindo a responsabilidade para o lado mais fraco da corda, num jogo de empurra, visando transferir a culpa; como se a concessão de licenças, alvarás e outros documentos fosse só uma formalidade? Todavia está não é a realidade. Entretanto na teoria vemos: equipes dos diversos órgãos intimando e multando a população, assumindo a responsabilidade e obrigação legal de reparar danos a outrem. Portanto fica explícita ao gestor público sua responsabilidade e necessidade de supervisionar e fiscalizar o bom funcionamento e andamento das atribuições inerentes aos diversos órgãos da máquina pública? Pois ficar numa sala com ar condicionado e bela poltrona, já não condiz, e nem serve de parâmetro,  e nem qualifica mais nenhum gestor; ainda mais quando as coisas estão acontecendo a sua volta e todos dissem nada saber: desconhecer tais irregularidades? Portanto, não serve como desculpas. Alguns dirão o inquérito teve um viés político, mas toda a decisão não deixa de ser política; cabe a nosso ver tanto ao estado e município assumirem suas responsabilidades doa a quem doer? Como prevalece a criação de novas secretárias e cargos, tudo em função destes acordos e alianças em troca de cargos, para acomodação de companheiros e outros pares desta aliança que vem onerando e inchando a máquina pública, portanto já é ora de penalizar e condenar nossos gestores?
                                              Um Abraço,
                                              23/03/2013.

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