Ex-diretor da Petrobras prestou depoimento ao juiz Sergio Moro nesta
sexta-feira. Duque revelou encontro secreto com Lula já durante a Operação
Lava-Jato
Por Robson
Bonin, 05/05/2017,
www.veja.com.br
Em depoimento ao juiz Sergio Moro nesta
sexta-feira, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque revelou que
teve um encontro secreto com o ex-presidente Lula, num hangar do Aeroporto de
Congonhas, já durante as investigações da Operação Lava-Jato, no qual recebeu
do petista ordem para fechar as contas que mantinha no exterior para receber
propina de contratos da Petrobras.
Segundo Renato Duque, o ex-presidente relatou na
conversa que a então presidente Dilma Rousseff havia lhe repassado a informação
de que diretores da Petrobras estavam recebendo propina de fornecedores da
estatal, como a multinacional SBM, em contas no exterior. Lula queria saber se
Duque estava entre os beneficiários da propina. Como o ex-diretor negou, Lula
insistiu querendo saber se a propina de contratos de sondas da Sete Brasil
estava sendo paga no exterior. Duque voltou a negar. Lula então fez questão de
advertir para a necessidade de eliminar rastros no exterior que pudessem levar
as autoridades até a propina.
Principal operador do PT na Petrobras, Renato Duque
também afirmou que se reuniu com Lula secretamente para discutir contratos de
interesse das empreiteiras do petrolão em pelo menos duas oportunidades.
Segundo Duque, Lula sabia de tudo que se passava no petrolão. Mas não só. O
ex-presidente monitorava pessoalmente o fluxo de pagamentos de contratos que
renderiam propinas posteriormente. Lula era tão envolvido que chegava a ter
informações antes mesmo do próprio Renato Duque.
O ex-ministro Antonio Palocci foi designado por
Lula para ser o grande responsável por negociar as propinas em contratos com as
empreiteiras. Além de confirmar que Lula recebia propinas do esquema, Duque
disse ter escutado do ex-tesoureiro João Vaccari Neto que Palocci administrava
a parte de Lula nas propinas da Sete Brasil. Vaccari era o responsável por
gerenciar a propina do ex-presidente.
Segundo Duque, dentro da quadrilha do petrolão o
ex-presidente Lula era chamado por dois apelidos: “Nine” e “Chefe”.
Quando não falavam diretamente o apelido de Lula, os integrantes do esquema
gesticulavam com as mãos perto do rosto para simular uma barba.
Comentários
DDD Telecom
Agora sim, para Lula, CADEIA A VISTA, que pegue ao menos 500
anos de prisão em regime fechado.
Severino de Araújo
Ferreira
Os lulistas agora devem estar tendo pesadelos e até
desarranjos intestinais. A segunda turma do STF também vai ter que pensar
melhor sobre a Lava Jato e os crimes de corrupção. Força, Fachin!
Wilson Noda
Agora é só, confirmar a delação e cadeia para o “Nine”, ou
“Chefe”
Rafael S.
Falar até papagaio fala… Onde foi parar esse dinheiro, poderá
Moro encontrá-lo???
Indy
Agora o Dr. Honoris crimes vai, merecidamente, ver o sol
nascer quadrado. E mesmo que o supremo Trapaceiro Federal não queira.
Artur Jose de Almeida Alves
Cadeia é pouco, que voltem as Ordenações Filipinas, esse
pilantra tem que ser conduzido em praça pública, com pregão e baraço, até o
local da força.
Heleno Lança
Viiiichiiiii, a alma mais honesta do Brasil!!!
Rodrigo Queiroz
Tentativa de obstrução da justiça é prisão preventiva
imediata, vide Delcídio Amaral.
Francisco Lemos
Lula, o juíz Moro mandou dizer que seria bom você levar uma
muda de roupa, escova de dente, e um sabonete. Só pro caso de você precisar
ficar mais um pouco. OK Amigo?
VPB
Provas contra “Nine” tem a rodo, só falta mesmo é
providenciar o endereço em que o “chefe” passará uma boa temporada! Ps. Palocci
vai jogar a pá de cal!
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