Por Augusto Nunes, 09/10/2014,
Texto de Reynaldo Rocha
Nunca se
viu tamanho desespero como o que demonstrado neste segundo turno por parte do
PT.
Para além
das notícias diárias do desastre a que estamos submetidos – previsões de crescimento
pífio, saída de capitais e ânimo dos investidores quando se configura a derrota
de Dilma – outras surgem.
A delação
de Paulinho de Lula nominando o PT como beneficiário dos desvios da Petrobras,
citando José Eduardo Dutra, aliados do mesmo naipe (como PMDB e PP) e dinheiro
vivo dos assessores de campanha de Fernando Pimentel num avião de uma empresa
de capital social de R$ 2.000,00 ─ nada disso é novidade. É a prática do PT.
Só agora
Lula e afilhados (postes e oportunistas) perceberam que o efeito teflon chegou
ao fim. As denúncias passaram a ser ouvidas e analisadas por todos. A
cantilena do “não sabia” desapareceu. Continua existindo no discurso oficial.
A perda
de apoio de TODOS os partidos (incluído o PSOL, que subiu no muro!) envolvidos
na disputa do primeiro turno fez o PT descobrir que o feudo que montou precisa
ser irrigado com dinheiro de mensalões e petrolões. Some-se a isto o apoio
de parte do PMDB (Jarbas Vasconcelos à frente) e de campeões de votos como
Pedro Taques (PDT) e Paulo Hartung (PMDB).
A manada
que antes trotava junta está agora, já, procurando culpados. O líder maior já
está em campanha. Lula tomou uma surra de rabo de tatu! E diz que a culpa é dos
“companheiros” que recebem sem trabalhar e mesmo assim não conseguiram sucesso
em Pernambuco, no Rio e, principalmente, em São Paulo. O que aconteceu em Minas
é reversível. E já na primeira semana depois da eleição do parceiro de Newton
Cardoso soubemos do dinheiro vivo (remember Roseana Sarney) em aviões de
personagens ligados à seita.
Pouco me
importam pesquisas. Aprendi. Mesmo que Aécio apareça com 110%. Falo do
que vejo e ouço nas redes sociais, nas ruas, no trabalho, nas esquinas e de
gente desiludida com o “lado de lá”, como sempre quis o PT nesta divisão odiosa
do Brasil entre “nós e eles”.
Teremos
ao menos três debates. Dilma insistirá no discurso da mentira, atribuindo a
Aécio o que nunca afirmou. Mas agora sem qualquer credibilidade. Sem convencer
os que até recentemente pareciam acreditar no que nós sempre ignoramos.
Dilma
terá de defender o desastre e assegurar que a MUDANÇA exigida só poderá ocorrer
pela continuidade. Missão impossível. Contar com Lula é expor-se a outras
surras históricas.
Aécio já
demonstrou que sabe o que fazer e como fazer. Nas redes sociais, lê-se o
que denunciamos. E ri-se do que eles dizem.
O
desespero é o prenúncio da derrota? Não. É a certeza dela.
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