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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O voto e a morte



Por Felipe Bortolanza – interino, 04/10/2014, www.dg.com.br. (Sérgio Zambiasi).
Milhares de pessoas lutaram a vida toda para que o Brasil tivesse um sistema político democrático, com eleições diretas. Dezenas até morreram, centenas foram perseguidos, torturados. É importante que todos saibam como foi viver em épocas de ditadura, entre os anos 60 e 80. As agruras vividas naqueles anos de chumbo deveriam inspirar e motivar a todos para exercer neste domingo, o direito a voto.
Não tem convicção sobre os nomes dos candidatos que se apresentam? Encare a urna mesmo assim, voto em branco ou anule. Se o número de abstenções for superior aos dos votos em branco ou nulo, o recado das urnas será de protesto em relação à classe política. Quem sabe, pelo menos alguns eleitos, percebam o quanto precisam ser honestos e trabalhadores.
E comprometidos com suas promessas. Como as que citam a palavra segurança. Se 10% das palavras dos governantes eleitos pelo voto direto tivessem virado realidade neste assunto, um pai não teria visto o filho morrer em seus braços no Centro de Porto Alegre, sexta-feira. A bandidagem perdeu o medo e arma tiroteios em qualquer lugar, a qualquer hora. Fruto da impunidade e de outras tantas omissões do poder público. Basta ver que a média de mortes na Região Metropolitana beira quatro por dia!
Claro que a violência zero é utopia e que boa parte dela vem da insanidade individual que faz homens virarem criminosos.
Mas está muito fácil ser bandido hoje. É muito difícil achar candidatos bons.

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