Milhares de pessoas lutaram
a vida toda para que o Brasil tivesse um sistema político democrático, com
eleições diretas. Dezenas até morreram, centenas foram perseguidos, torturados.
É importante que todos saibam como foi viver em épocas de ditadura, entre os
anos 60 e 80. As agruras vividas naqueles anos de chumbo deveriam inspirar e
motivar a todos para exercer neste domingo, o direito a voto.
Não tem convicção sobre os
nomes dos candidatos que se apresentam? Encare a urna mesmo assim, voto em
branco ou anule. Se o número de abstenções for superior aos dos votos em branco
ou nulo, o recado das urnas será de protesto em relação à classe política. Quem
sabe, pelo menos alguns eleitos, percebam o quanto precisam ser honestos e
trabalhadores.
E comprometidos com suas
promessas. Como as que citam a palavra segurança. Se 10% das palavras dos
governantes eleitos pelo voto direto tivessem virado realidade neste assunto,
um pai não teria visto o filho morrer em seus braços no Centro de Porto Alegre,
sexta-feira. A bandidagem perdeu o medo e arma tiroteios em qualquer lugar, a
qualquer hora. Fruto da impunidade e de outras tantas omissões do poder
público. Basta ver que a média de mortes na Região Metropolitana beira quatro
por dia!
Claro que a violência zero é
utopia e que boa parte dela vem da insanidade individual que faz homens virarem
criminosos.
Mas está muito fácil ser
bandido hoje. É muito difícil achar candidatos bons.
Nenhum comentário:
Postar um comentário