Por Reinaldo Azevedo, 14/10/2014,
O ministro Gilberto Carvalho resolveu
fazer seu chororô, reclamando que estão chamando os petistas de “petralhas”
(post anterior). Associa isso ao que chama de campanha do ódio… Que gracioso!
Notem
que, incapazes de vencer o termo “petralha” — que pegou (e só pegou porque
aquilo que a palavra designa se impõe como um dado da realidade) —, os
“companheiros” decidiram tentar transformá-lo numa coisa boa. Impossível!
A
composição acima, a seu modo, é perfeita! Afinal, o que é um “petralha”? É
alguém que justifica o roubo em nome da “causa”. O sujeito que afirma ter
petralhado “pelos 56 milhões que saíram da miséria”— um número falso e
delirante — está dizendo, então, que, ainda que verdade fosse, adota a máxima
de que não há mal nenhum em ser ladrão se for para fazer “o bem”.
O
Brasil já teve a era do “rouba, mas faz”. Os valentes decidiram inovar: “Rouba,
mas dá Bolsa Família”.
Veja
aí, ministro Carvalho! Trata-se de uma declaração de seus aliados, na página
oficial do seu partido no Facebook. Eu não lhe disse? Inventei a palavra, mas
vocês inventaram a espécie, que ainda se orgulha do próprio feito.
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