Os “heróis da resistência democrática” partiram para a pedrada em defesa
da corrupção
Por
Guilherme Fiuza, 07/12/2016,
www.época.com.br
Maria do Rosário, Orlando Silva e outros “heróis da
resistência democrática” contra o golpe deram novo show. Em discursos
históricos na Câmara dos Deputados, defenderam estudantes e educadores que
protestavam em frente ao Congresso Nacional. Esses estudantes e educadores
lutavam por um Brasil mais educado lançando coquetéis molotov, virando carros
da imprensa, incendiando e atirando flechas letais contra quem se opusesse a
eles. Do lado de dentro, os deputados progressistas bradavam pelos direitos
humanos contra a repressão aos estudantes e educadores indefesos.
Num país realmente educado, Maria do Rosário e
Orlando Silva estariam presos. Usaram sua autoridade parlamentar para estimular
criminosos e proteger seu crime. Mas o Brasil é uma mãe e tolera esses
canastrões que defendem os direitos humanos na porrada.
Os estudantes e educadores protegidos pelas viúvas
oficiais de Dilma Rousseff foram em frente. Depois do show de pedagogia
primata diante do Congresso, marcharam para o MEC. Sabem o que esses doces de
coco – devidamente mascarados e armados – fizeram no Ministério da Educação?
Destruíram tudo. A reforma do ensino no Brasil virou tarefa para vidraceiro. E
caso de polícia.
Vamos repetir aqui porque quem sabe um dia alguém
entenda: o que Rosário, Orlando, Lindbergh, Jandira, Freixo, Dilma, Lula, Dirceu, Pimentel, Vaccari, Mercadante, Mantega e grande
elenco hipócrita fazem não tem nada a ver com militância de esquerda. Você pode
achar as ideologias à esquerda um horror, pode achar que o comunismo e o
marxismo-leninismo são o fim da picada, mas no caso você está falando com as
paredes. A quadrilha petista e seus genéricos usam a mística, o verniz da
esquerda para sustentar um projeto fisiológico – e só.
Merecerá o Nobel de Química quem conseguir mostrar
à opinião pública brasileira a diferença entre um progressista e um parasita.
É claro que o verdadeiro progressista, hoje,
estaria se manifestando a favor da PEC do Teto, não contra. A medida do governo
federal para retomar o equilíbrio das contas públicas, devastadas pela bondade
do PT, é o passo essencial para livrar a sociedade – toda – da asfixia
financeira. Só assim o dinheiro voltará a fluir pelos canais certos – incluindo
a Educação – e não para a floresta de boquinhas e bocarras plantadas pelos
companheiros por todo o Estado brasileiro. Agora tire as crianças da sala:
enquanto os estudantes e educadores de aluguel destruíam tudo contra a PEC, lá
dentro os deputados perpetravam um atentado contra a Lava Jato.
Deu para entender? Por trás da arruaça contra o
equilíbrio fiscal, em votação no Senado, a Câmara contrabandeava uma ameaça a
juízes e procuradores – que estão pondo na cadeia os padrinhos e patrocinadores
da gangue da mortadela. Resumindo: os “heróis da resistência democrática”
partiram para a pedrada em defesa da corrupção.
Enquanto isso, novos documentos reforçavam o papel
de Luiz Inácio da Silva – filho do Brasil e alma mais honesta do planeta Terra
– no tráfico de influência em favor da Odebrecht em Cuba, mandando o BNDES
derramar algumas centenas de milhões de reais na ilha do já saudoso companheiro
Fidel. Essa elite vermelha ficou podre de rica com o seu dinheiro, caro leitor,
e só vai parar de financiar claques obscuras quando a Lava Jato concluir seu
trabalho – encarcerando Ali Babá, a senhora dos ventos e todo o seu
estado-maior.
Eduardo Cunha faz uma falta danada aos “narradores” bancados com
dinheiro roubado para dizer que Temer é o Cão – e reabrir aos revolucionários o caminho das tetas. Mas aí
estão Geddel e companhia para nutrir a fábula do Brasil entregue ao PMDB. A
diferença é que Temer está mandando embora um por um os fichas-sujas – antes
que transformem o governo em quintal particular. Já os ministros que Dilma foi
obrigada a demitir em série já tinham feito o governo de quintal particular –
com a supervisão dela.
Pode ser que Temer seja o Cão. Mas o que há de
concreto sobre o governo dele, até agora, é a entrega da economia ao time do
Barcelona – enquanto o PT a entregara aos ratos do porão. Preste atenção,
Brasil. Senão você vai acabar aplaudindo educadores que ensinam a boçalidade.
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