"Onde juiz for destratado, eu também sou", declarou a
presidente do Supremo
Por Reinaldo
Azevedo, 25/10/2016,
www.veja.com.br
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
ministra Cármen Lúcia, rebateu nesta terça-feira, 25, as críticas do presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da
10.ª Vara da Justiça Federal de Brasília, que autorizou que a PF entrasse no
Senado e prendesse quatro policiais legislativos. “Onde juiz for destratado, eu
também sou”, declarou Cármen. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige
respeito dos demais Poderes da República.
Em sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)
nesta terça (25), Cármen Lúcia exigiu respeito ao Judiciário e disse que, a
cada agressão a um juiz, ela própria se sente agredida. A ministra disse ainda:
“Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido.
E não há a menor necessidade de, numa convivência democrática livre e
harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos
limites da constitucionalidade e da legalidade”, disse. Carmen destacou que
possíveis erros jurisdicionais ou administrativos devem ser questionados “nos
meios recursais próprios”.
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