A vilã do caso que horrorizou o
Brasil civilizado foi condenada a 24 meses de vida mansa
Por Augusto
Nunes, 13/10/2016,
www.veja.com.br
Na história de horror protagonizada há nove anos por uma menina de 15,
escondida no noticiário pelas iniciais L.A.B., duas mulheres lideraram o elenco
de vilões. Uma foi a delegada Flávia Monteiro Teixeira, que trancafiou na
cadeia de Abaetetuba, no interior do Pará, a garota acusada de tentativa de
furto. A outra encarnação da sordidez foi a juíza Clarice de Andrade.
Graças à doutora, que manteve a menor de idade na
cela lotada por um bando de machos, a fêmea de 38 quilos e 1m50 foi
torturada e estuprada por quase quatro semanas ─ pelo menos cinco vezes por
dia. Nesta quarta-feira, o Conselho Nacional de Justiça enfim resolveu
condená-la: Clarice ficará afastada do cargo durante dois anos, recebendo
normalmente o salário.
Não é castigo: é piada. Ainda vale a pena ser canalha
nos grotões do Brasil.
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