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domingo, 10 de abril de 2016

Juiz manda intimar Dilma e Aragão sobre melar Lava Jato. Oposição recorre a STF e Janot contra Bolsa-Deputado

Veja resumo das frentes jurídicas contra a sujeira petista

Por Felipe Moura Brasil, 07/04/2016,
 www.veja.com.br


A batalha jurídica da oposição contra Lula, Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, têm várias frentes.

1) Uma delas já rende frutos: o juiz federal Augusto César Pansini Gonçalves, da 1ª Vara Federal de Curitiba, determinou abertura de ação “com urgência” contra Dilma e Aragão pela suposta (não para este blog) tentativa de interferir nas investigações da Operação Lava-Jato.

“Intimem-se e em seguida citem-se os réus”, escreveu Pansini em resposta à ação popular ajuizada pelo deputado Fernando Francischini (SDD-PR).

Em seu despacho, o magistrado destaca as intimidações petistas contra o trabalho policial:

“Próceres do Partido dos Trabalhadores, especialmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (investigado, ressalte-se, na Operação Lava-Jato), vinham fazendo seguidas críticas à atuação do antigo ministro da Justiça e atual Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, alegando que ele não controlava a atuação da Polícia Federal, intimidações que, aliás, precipitaram a sua saída do Ministério da Justiça”.

Pansini afirmou ainda que a fala de Aragão quando assumiu o cargo, de que promoveria uma remoção nos quadros da PF caso sentisse “cheiro de vazamento”, serviria para deter investigações:

“Nessas circunstâncias, soa inadequado o pronunciamento de Eugênio Aragão. Sua fala sugere, prima facie, que a troca de comando na PF não terá a finalidade de punir servidores faltosos, mas a de manietar a Operação Lava-Jato”.

É exatamente esta a intenção, senhor juiz. Parabéns por mostrar a eles que a Justiça está de olho.

 2) O DEM recorreu ao STF para impedir o governo de liberar dinheiro em forma de emendas parlamentares em troca de votos contrários ao impeachment de Dilma e para anular a execução das emendas já liberadas com este propósito.

O senador Ronaldo Caiado – que, nesta semana, também representou contra Dilma na PGR por uso político do Palácio do Planalto -, acusa o governo de articular “negociatas políticas” em um “verdadeiro balcão de negócios” em busca de apoios para enterrar o processo; e afirma que, em plena crise econômica, foram liberados de forma seletiva 6,6 bilhões de reais em emendas individuais.

Isto, sim, é “vazamento seletivo”, querida.

3) Já o deputado Raul Jungmann, do PPS, está preparando uma representação contra Lula, segundo o Radar de VEJA.

O material será enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pedirá que um processo seja aberto contra o petista devido ao bunker montado num hotel em Brasília onde Lula tem negociado votos de deputados para evitar o impeachment de Dilma.

O ex-presidente tem de ser enquadrado por desobediência à decisão judicial do STF de suspender sua posse como ministro, usurpação de função pública, além de seu velho conhecido tráfico de influência.

Que Lula compre parlamentares à luz do dia, enquanto o Supremo não toma a decisão definitiva em plenário sobre sua entrada ou não para o governo (que poderá nem mais existir), é uma das maiores vergonhas da história recente deste país.

Avante, oposição.

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