Por Augusto
Nunes, 01/04/2016,
www.veja.com.br
01/04/2016
“Não se procurou, e
acredito que intencionalmente, mostrar que a maior parte do dinheiro desviado
da Petrobras foi para enriquecimento ilícito de pessoas que muito pouco tinham
a ver com o PT”.
Gleisi Hoffmann, senadora do PT do Paraná, em artigo
publicado num blog da esgotosfera, garantindo que os políticos enrolados no
Petrolão, caso da declarante, embolsaram muito menos dinheiro que os colegas da
Petrobras e dirigentes de empreiteiras.
“É evidente que a
decisão do rompimento precipitou reações em todas as órbitas: no PMDB, no
governo, nos partidos da sustentação, nos partidos da oposição, o que significa
em outras palavras, em bom português, não foi um bom movimento, um movimento
inteligente”.
Renan Calheiros, presidente do Senado, nesta quinta-feira, sobre o
fim do noivado entre PMDB e PT, deixando muito claro que, em conseqüência do
episódio, pode acontecer uma coisa, pode acontecer outra coisa e pode não
acontecer nada.
“O Brasil foi
descoberto há 516 anos, tornou-se independente há 193 anos e a República foi
instalada há 126 anos. Em todo este tempo, todo esse tempo, sabem quantos
governos foram capazes de implementar um programa habitacional que garantisse a
milhões de brasileiras e brasileiros a realização do sonho da casa
própria? A resposta é simples: somente dois governos – o governo do presidente
Lula e o meu governo”.
Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, em outro comício em louvor do
Minha Casa, Minha Vida, esquecendo de comunicar à platéia que, graças ao
sucesso do programa Propina para Todos, o colosso de pixulecos surrupiados por
larápios federais bandidos federais durante os governos lulopetistas é
infinitamente maior do que a soma do que foi embolsado por todos os corruptos
que agiram no Brasil desde o Dia do Descobrimento.
“Quando, anteontem,
o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam
as mãos, eu olhei e pensei: ‘Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de
poder’”.
Luís Roberto Barroso, ministro do STF, nesta
quinta-feira, sem desconfiar que sua conversa com uma platéia de estudantes
estava sendo gravada, confessando que se sente bem mais confiante, otimista e
seguro quando vê uma foto do ministério de Dilma ou da direção nacional do PT.
“A decisão dele
chega numa boa hora, porque oferece à presidente Dilma uma oportunidade de
repactuar seu governo. Eu poderia até falar em um novo governo”.
Jaques Wagner, vulgo Compositor, rebaixado por Lula a
chefe de uma coisa batizada de Gabinete Pessoal da Presidência, nesta
terça-feira, sobre o fim do casamento com o PMDB, ensinando que quanto menor é
o número de parlamentares governistas mais forte é o governo.
31/03/2016
“Outro dia, uma
pessoa me disse que isso parece muito com o nazismo. Primeiro você bota uma
estrela no peito e diz: é judeu. Depois você bota no campo de concentração.
Essa intolerância não pode ocorrer”.
Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, no encontro com artistas
dependentes do Bolsa Cultura, explicando que a Polícia Federal, os procuradores
do Paraná e o juiz Sérgio Moro inventaram a Lava Jato e o Petrolão porque são
racistas e, quando não há estranhos por perto, conversam em alemão.
“Alguns falam até
internamente em uma nova fase do governo”.
Jaques Wagner, chefe de um certo Gabinete Pessoal da
Presidência, nesta terça-feira, sobre o fim do casamento com o PMDB,
admitindo que o governo entrou na fase terminal.
“Eu não sei qual era o objetivo. Talvez um
título no Guinness Book”.
Jaques Wagner, magoado com a ruptura do noivado com o governo
consumado pelo PMDB em 3 minutos, fingindo ter esquecido que Dilma Rousseff
demorou menos tempo para rebaixar a secretário particular o chefe da Casa Civil
obrigado a abandonar o gabinete que Lula não conseguiu ocupar.
“Como eu sou um
cidadão que respeito muito a Justiça, eu espero que ele cumpra aquilo que um
juiz tem que fazê, sabe? Com muita serenidade, julgar as pessoas, mandar investigar”.
Lula, nesta segunda-feira, na entrevista concedida a
jornalistas estrangeiros, confirmando que tem muito respeito pela Justiça que
não se acovarda diante de montanhas de provas e absolve culpados como o
ex-presidente cujo prontuário já ameaça transformar em coisa de aprendiz o do
colega Marcola, presidente do PCC.
29/03/2016
“Lula entrou e saiu
da presidência da República com o mesmo patrimônio que possuía adquirido em uma
vida de trabalho desde a infância”.
Trecho da nota divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Lula,
ensinando que não fazem parte do patrimônio do ex-presidente sítios que têm
‘laranjas’ como donos oficiais, imóveis presenteados por empreiteiras e
apartamentos cedidos por amigo sem cobrança de aluguel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário