A Operação Custo Brasil, um
desdobramento da Lava Jato, apura se parte de recursos do Ministério do
Planejamento dinheiro era desviada como pagamento por serviços não prestados
Por Reinaldo
Azevedo, 23/06/2016,
www.veja.com.br
O Estadão informa que na operação da Lava Jato deflagrada
hoje, a Custo Brasil, a residência do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas
foi alvo de busca e apreensão. Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de
Aviação Civil (SAC) do Governo Dilma, ministro da Previdência Social e já
ocupou o cargo de secretário especial da Previdência Social depois que a pasta
foi unida ao Ministério do Trabalho. Está sendo cumpridos 11 mandados de prisão
preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva
nos estados de São Paulo, Paraná, Rio, Pernambuco, Rio Grande do Sul e no DF.
Gabas foi relacionado como receptor de propina na delação do vereador petista
Alexandre Romano, o Chambinho, preso na Operação Pixuleco II.
De acordo com a PF, desde a Operação Pixuleco II,
lançada em dezembro de 2015, há indícios de que o Ministério do Planejamento
direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia
e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de
funcionários públicos federais com bancos privados, interessados na concessão
de crédito consignado. A Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato,
apura se parte desse dinheiro era desviada como pagamento por serviços não
prestados.
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