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domingo, 11 de setembro de 2016

Com a farsa “Diretas Já”, golpistas de esquerda se fingem de tradição, família e propriedade



Guilherme Boulos, o miliciano, comanda manifestação que reúne alguns milhares; é a marcha em defesa da ladroagem

Por Reinaldo Azevedo, 05/09/2016,
 www.veja.com.br

Os petistas e as esquerdas inconformadas com o impeachment de Dilma fizeram, neste domingo, em São Paulo, a maior manifestação de protesto contra o governo Michel Temer. A PM não estimou o número de participantes. Guilherme Boulos, o chefão do MTST, aquela milícia, e de uma tal Frente Povo Sem Medo (de quê?), anunciou 100 mil pessoas. Obviamente, é um despautério. A área ocupada, no entanto, sugere alguns milhares, sim. E, claro! A coisa terminou em pancadaria. Puxando o saco da turma, a imprensa paulistana insiste no alerta de que a manifestação era pacífica e, ora vejam, só depois de encerrada é que vândalos, vocês sabem como eles são…, promoveram baderna. Mas aí já não mais sob a batuta de Boulos.

Desta feita, o privatizador de programas habitacionais resolveu, vamos dizer, emprestar ao movimento uma coisa, assim, mais tradição, família e propriedade. Aquela miríade de esquisitos que costumam compor as minorias radicalizadas que vão protestar contra Temer cedeu lugar aos coxinhas endinheirados de esquerda, que é a turma que hoje marcha com PT, PSOL e grupelhos afins. Ao longo da caminhada, os Black blocs eram incitados a tirar as suas máscaras, na linha “Faça amor, não faça a guerra”. Conversa para trouxas, como se viu ao fim de tudo, quando a turma partiu para o pau.

Gritaram contra o golpe, claro! Mas a palavra de ordem já era a nova farsa que o PT lançou no mercado das ideias: “Diretas Já”, uma lema que, afinal, junta também os santos de pau oco da floresta de Marina Silva. Que importa que a tese seja inconstitucional? Desde quando essa gente se ocupa com essa questão? Se estivesse preocupada com a lei, não estaria nas ruas defendendo bandidos, não é mesmo?

Ao longo da passeata, mais de uma vez, vitupérios foram dirigidos contra a “Polícia Militar de Alckmin”, o que empresta, também, um caráter mais momentoso à manifestação: é a forma que o PT encontrou de fazer campanha eleitoral derivada. À frente da turma, ia Luiza Erundina, do PSOL, que serve, a exemplo de qualquer partido de extrema esquerda, de laranja do petismo. Afinal, ela não saiu do partido porque fosse mais iluminada do que os “companheiros”. Está fora porque é ainda mais obtusa.

Encerrado oficialmente o evento, aí a turma do confronto entrou em ação, o que obrigou a Polícia Militar a recorrer a bombas de gás lacrimogêneo. Trata-se, obviamente, de uma tática. E é preciso saber lidar com esses bandidos. Com bombas, sim, quando necessário. Mas também com um enfrentamento que é de natureza política, de que trato no post abaixo.

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