Esquerdistas tentam estatizar estudante da UFABC ferida em protesto; que
ela e seus colegas se libertem
Por Reinaldo
Azevedo, 02/09/2016,
www.veja.com.br
Débora Fabri, uma estudante de 19 anos
da UFABC (Universidade Federal do ABC) teve o olho perfurado. Até onde se sabe,
isso aconteceu numa manifestação de protesto convocada por petistas e grupos de
extrema esquerda. As circunstâncias ainda não estão claras e precisam ser
apuradas. De qualquer modo, como revelam fartamente as imagens, os protestos em
São Paulo degeneram em vandalismo. Fica clara a determinação de atacar os
policiais. As conseqüências nunca são boas para os agressores aqui ou em
qualquer outro país do mundo. No momento, a principal responsável pela
violência é Dilma Rousseff.
Tenha Débora sido ferida ou não pela
polícia, lamento o que lhe aconteceu. Segundo testemunho do médico que a
atendeu, o dano ao olho ferido é certo, sem que se saiba ainda a extensão. A
questão humana me comove independentemente de quem seja à garota. Mais: ela tem
a idade de uma das minhas filhas. É inevitável que eu me coloque também no
lugar de seus pais.
Vejo a foto sua, com o rosto ensangüentado,
nos sites e nos jornais, e sinto uma espécie de repulsa existencial pelo
conjunto da obra. Santo Deus! Vejam no que as esquerdas transformaram as
universidades brasileiras, com dinheiro dos trabalhadores. Agora, os militantes
petistas e de extrema esquerda da UFABC se preparam para transformar Débora num
símbolo. Finalmente, eles já podem tingir com sangue as suas falácias.
O brasileiro e o pai que há em mim não
sentem asco apenas das mentiras assombrosas que estão levando esses poucos
jovens às ruas. Eu não lamento somente o fato de que se deixem mobilizar por
larápios, por aproveitadores, por canalhas, que provocaram um mal imenso ao
país. Não! Também me causa nojo à capacidade que essa militância tem de
arrastar os ingênuos para os seus delírios.
Alunos da UABC com os quais mantenho
contanto me mandam um vídeo institucional da universidade em que Débora
aparece. Segue abaixo, a partir de 1min33s.
Não sei de que ano é a sua fala. Há,
nessa jovem, vários sinais do inconformismo próprio da idade e, quem sabe, de
uma visão de mundo não exatamente majoritária. Seja como for, ali se fala
também de sonhos e de anseios. Há doçura na sua expressão.
A pior coisa acredite, que fazem as
esquerdas antediluvianas com os jovens é transformar esses anseios em ódio; é
verter o desejo de mudar o mundo num grito de ignorância e obscurantismo; é
substituir a necessidade de estudar mais pelo simples desejo de opinar; é
levá-los a negar os valores da democracia, da pluralidade e da tolerância.
Enviam-me também uma mensagem que está
sendo distribuída por Fernando Costa Mattos, pró-reitor de Assuntos
Comunitários de Políticas Afirmativas. Ele se refere à Débora nestes termos.
Leiam com atenção.
Prezados membros da comunidade UFABC,
Como é do conhecimento de todos, uma aluna nossa, a Deborah Fabri, foi gravemente ferida na manifestação de ontem. Gostaríamos de informar à comunidade que a ProAP – Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da UFABC – já está tomando providências no sentido de ampará-la. Ela está recebendo apoio psicológico desde a manhã de hoje, ainda no hospital, apoio de enfermagem e assistência jurídica. Além disso, estamos oferecendo o serviço de transporte da universidade para os deslocamentos necessários ao seu tratamento e para o acompanhamento de seus familiares. Certos de contar com a solidariedade de todos,
Cordialmente,
Fernando Costa Mattos
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e
Políticas Afirmativas
Retomo
Devem ter notado que o texto é escrito segundo as regras da polícia de gênero: quando uma palavra designa homens e mulheres, mas termina em “o”, emprega-se no lugar o “x”. É por isso que se diz “todos” para homens, “todas” para mulheres e “todos” para homens e mulheres. Mas nem me perco nisso agora.
Que a universidade se solidarize com a
sua aluna, vá lá. Que manifeste preocupação coma sua segurança, ok. Mas
observem que a UAFBC praticamente resolveu “estatizar” a garota, ser a sua babá
moral e política, num processo que é também de tutela ideológica.
E a coisa não para por aí, não! Ainda
escreverei outros posts demonstrando como a esquerda quer usar Débora como um
estandarte. A ser verdade que ela se feriu na num protesto violento, tudo
indica que sim, é a primeira vítima do discurso irresponsável de Dilma.
Sim, solidarizo-me com o sofrimento
dessa garota, com a dor de seus pais e amigos, mas também com os milhares de
estudantes da Universidade Federal do ABC que estão submetidos à ditadura das
minorias de esquerda que se espalham nos corpo docente e discente, como vou
demonstrar em outros textos.
Torço para que Débora, ainda tão jovem,
se livre das garras daqueles que querem usar o seu sofrimento apenas para fazer
política; apenas para justificar a quadrilha que tomou conta do Brasil, jogando
migalhas para os pobres, roubando muitos milhões para si mesmos e distribuindo
bilhões a empreiteiros amigos.
É esse regime que vocês estão sendo
chamados a defender. É essa gente que tiraniza as universidades brasileiras,
inclusive a UFABC.
Ah, em tempo: o “O” não é uma letra
machista, assim como o “A” não é feminista, e o “X” não pertence ao gênero
neutro.
O “O” o “A” e o “X” são apenas três
letras para quem ainda não se deixou brutalizar pela patrulha.
Todo o meu respeito aos estudantes e
professores da UFABC. E uma exortação: libertem-se das vontades das minorias
que escravizam.
E que a Débora pense bem: cega de um
olho, ela serve à causa das esquerdas até o limite “x”; estivesse cega dos
dois, seria “2x”. A sua tragédia pessoal é um ativo político para aqueles que
se apresentam como seus amigos de luta. Nada excita tanto a imaginação de um
esquerdista como o sangue alheio, seja o do inimigo, seja o do “companheiro”.
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