Há registro de manifestação em todos os Estados; na maioria das vezes,
não mais do que alguns “companheiros” lutando contra a democracia
Por Reinaldo
Azevedo, 07/09/2016,
www.veja.com.br
Segundo o Portal G1, há manifestações
de protesto em todas as unidades da federação. Na maioria das vezes, meia-dúzia
de gatos pingados. Em Macapá, há uma multidão de 60 pessoas. Devem ser os
filiados ao PT na cidade. Mas isso basta para pôr o Estado do Amapá no mapa das
manifestações, que teriam acontecido em 35 cidades.
Em São Paulo, a coisa está em curso. A
concentração esta coalhada de Black blocs. Um grupo deles porta escudos
militares. Ou melhor: paramilitares, né? Chamem Rodrigo Janot para passar
talquinho com bumbum peludo do marmanjos mascarados.
Bem, resta a comparação, certo? Alguns
poucos milhares no Brasil inteiro contra ao quase quatro milhões em favor do
impeachment no dia 13 de março.
É o PT lutando desesperadamente para
sobreviver e para continuar agarrado às tetas do Estado. O partido se oferece
para ser o centro de uma “frente ampla” de esquerda e promete dividir com as
legendas menores o butim que for conquistado — ou o saque já feito que for
mantido.
É precisamente disso que se trata.
Estamos assistindo, como eu já disse, a uma revolta inédita, que batizei
de “A Conjuração dos Ladrões”.
Todos aqueles entes que o PT foi
pendurando no Estado brasileiro, os ditos “movimentos sociais”, estão nas ruas
gritando “golpe”. Só se for um golpe nos seus interesses mesquinhos e
particulares.
Daqui a pouco saberemos o número
estimado no Rio em São Paulo. Assim que os “manifestantes” divulgarem a sua
estimativa, dividam por 10, e vocês estarão bem perto da verdade. Na Avenida
Paulista, mesmo contando com freqüentadores do local que não estavam lá para
protestar, os baderneiros não ocupavam mais do que um quarteirão.
Pois que marchem, que protestem, que
esperneiam. Não pode é quebrar. Não pode é depredar. Não pode é incendiar. Não
pode é atacar policiais. Essas coisas são incompatíveis com a democracia.
Ah, sim: já existem procuradores
monitorando o trabalho da Polícia Militar, conforme decidiu Rodrigo Janot. É
possível. Ainda bem, né? Afinal, não há como a Procuradoria-Geral da República monitorar
a ação dos Black blocs.
Para encerrar: o governador Geraldo
Alckmin (SP), PSDB, chamou de “bem-vindo” esse monitoramento. Iria dizer o quê?
Eu mesmo previ que isso aconteceria. Opor-se a ele seria lido como defender a
violência policial.
Afinal, um governo não-petista, em
matérias assim, enfrenta duas oposições organizadas: a dos
petistas/esquerdistas e a da imprensa, composta, no mais das vezes, de…
petistas e esquerdistas.
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