Por Laryssa Borges, de Brasília, 16/07/2015,
www.veja.com.br
Como previsto, o lobista Fernando 'Baiano' Soares e
o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ambos acusados de corrupção e lavagem
de dinheiro no esquema bilionário do petrolão, permaneceram em silêncio nesta
quinta-feira no interrogatório conduzido pelo juiz federal Sergio Moro, em
Curitiba (PR). Nenhum dos dois quis dar detalhes sobre contas secretas no
exterior, reconhecer assinaturas usadas na abertura de contas correntes e nem
confirmar que receberam propina por recursos desviados da Petrobras. Mas um
tema específico intrigou o juiz Moro: a predileção do operador do PMDB no
petrolão por aves de rapina. As empresas Hawk Eyes Administração de Bens e a Falcon
Equity Limited, ambas de Fernando Baiano, foram utilizadas, segundo a acusação,
na lavagem de dinheiro de propina.
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