Se há algo de bom nessa tragédia em que nos metemos é conseguir ver
claramente quem são os comparsas aliados nessa ladrocracia
Por Augusto
Nunes, 31/05/2016,
www.veja.com.br
Texto de Vlady Oliver
A histeria coletiva que tomou conta da imprensa
parece ter o mindinho de lulão e seus sequazes, não é mesmo? Fui obrigado a
discutir com mais pessoas do que eu gostaria que: afirmavam coisas do tipo
“coitada da minha esposa” só porque me recuso a acreditar na história de um
estupro perpetrado por trezentas pessoas, duas girafas, um anão de jardim e
três cineastas desempregados. Já disse aqui mesmo que esse tipo de violência
contra a mulher É CRIME HEDIONDO, não importando se cometido por um ou duzentos
cretinos.
Me parece que finalmente uma delegada foi chamada
para levar a brincadeira sórdida a serio e promover as prisões e investigações
que se fazem necessárias. Já não era sem tempo. É justamente a falta do poder
público nessas horas que permite toda sorte de conjecturas e ilusionismos. A
imprensa é culpada, sim, por entrar de gaiato no navio, dar versões fantasiosas
dos fatos e promover as marolas com que essa gente pretende desestabilizar o
novo governo.
No momento em que o presidente Temer pede calma e
união nacional – solicitações bastante louváveis diante do carnaval que se
institucionalizou por aqui – todos os leitões, lobos e companhia resolveram
apostar que os senadores estariam chantageando esse governo, com a não votação
do impeachment. ACUMA? Qual será o senador que gostaria de ser visto “para o
resto do sempre” como o responsável por trazer de volta aquela jamanta
emborcada no governo?
O ministro transparente caiu. Pediu basta. Não sem
antes afirmar o que todo jurista já sabe: não há crime nas tais gravações em
que foi flagrado. Não que eu defenda sua permanência no cargo ou sua mera
existência política; também não defendo estupro algum. O que não dá pra encarar
é a tentativa da imprensa marreta de pautar o governo e inviabilizar sua administração,
na base dos gritinhos histéricos e do cacarejo indecente.
Até agora parece que estão logrando resultados, o
que aconselha o presidente em exercício a exercitar logo sua capacidade de
defenestrar toda essa escumalha de esquerda aboletada nas tetas públicas. Essa
é a verdadeira cultura do estupro professada por aqui, meus caros. Custou-nos a
bagatela de 170 bilhões, quebrou o país, endividou até a geração dos nossos
filhos e somos obrigados a ouvir o cacarejo indecente de um PSOL, questionando
o custo de um Cunha sem questionar o custo de uma Dilma para o país.
Já disse e repito: se há algo de bom nessa tragédia
em que nos metemos é conseguir ver claramente quem são os comparsas aliados
nessa ladrocracia. Não escapa ninguém. A república das fanchonas está em
polvorosa. As minorias sem mortadela também. Mais que temer as ameaças
vagabundas desses movimentos dos quadris, desses sindicatos do crime e dessas
seitas picaretas, temos que temer mesmo é a canalhada pendurada no poder
público, aliada à imprensa marreta.
Já deu pra ver do que são capazes. Na falta do que
fazer acabam até gravando as orgias uns dos outros. Ou será que o Machado de
Sérgio e aquele gaiato que postou o estupro numa rede social diferem no
voyerismo escabroso? Vai indo, Brasil. A pirambeira nos espera adiante.
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