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sábado, 28 de maio de 2016

O Brasil poderá separar os homens dos meninos



Por Augusto Nunes, 26/07/2015,
 www.veja.com.br

Texto de Reynaldo Rocha

Fim de semana é tempo de reflexões. E pensar no que vem lá. Depois da lama invadindo São Bernardo e o Guarujá, a semana reserva dois momentos importantes. Dilma pretende na próxima quinta reunir os governadores para garantir a tal governabilidade. Sabemos do que se trata.

A agenda oficial fala em debater projetos de isenção fiscal que estão para ser votados no Congresso. É impressionante como a Rainha da Mandioca continua a acreditar que ainda pode ser a farsa ambulante, falando em nome da metamorfose de Garanhuns. Sejamos claros: Dilma quer apoio para continuar o mandato que já acabou.

Se os tucanos Geraldo Alckmin (SP), Reinaldo Azambuja (MS), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) comparecerem a esta festa de prostíbulo, estarão apunhalando FHC. E a todos nós. Some-se a eles ao menos Paulo Câmara (PSB/PE), Flávio Dino (PCdoB/MA), Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Pedro Taques (PDT/MT).

Vamos ver agora quem é quem. Separar os homens dos meninos. Ou os com coragem dos vendidos. Dilma e Lula passaram a campanha toda batendo em cada um dos citados. Teriam coragem para hipotecar apoio à zumbi nos estertores? Fornecerão oxigênio a quem nunca os respeitou? Veremos.

Também é hora de refletir sobre o comportamento dos ministros do STF. A um juiz cumpre aplicar a lei. Mas as indicações para o Supremo têm atendido a inclinações partidárias, ao adesismo de ocasião, a demonstrações de gratidão e outros fatores extralegais. Alguns ministros não são juristas. Estão a serviço dos que os beneficiaram.

Seguirão a bordo do Titanic? Optarão pelo abraço de afogado? Ou buscarão alternativas que os afastem do cemitério?

Há uma saída: agirem como juízes. Veremos.

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