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domingo, 8 de maio de 2016

Segundo jornal, Marcelo Odebrecht afirma que Luciano Coutinho e Mantega cobravam “colaboração” por empréstimos do BNDES



Você entendeu direito! Obras no exterior, financiadas pelo BNDES, rendiam dinheiro ao caixa do partido

Por Reinaldo Azevedo, 08/05/2016,
 www.veja.com.br

Por que os petistas tentaram a todo custo fazer Lula ministro? Já está dito: para que passasse a ter foro especial por prerrogativa de função, sendo retirado da mira de Sergio Moro. Vale dizer: a cúpula do PT, muito especialmente Lula, tem medo é de ir para a cadeia. Infelizmente para os companheiros e felizmente para o Brasil, isso está cada vez mais perto.

Reportagem da Folha deste domingo informa que Marcelo Odebrecht contou a procuradores da Lava Jato que Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Guido Mantega, então ministro da Fazenda, eram os homens que cobravam doações à campanha de Dilma em 2014 ligadas a empréstimos do BNDES.

Ou por outra: as empresas que obtinham financiamento do BNDES para obras no exterior se comprometiam a fazer doações eleitorais ao partido. Mantega e Coutinho seriam os agentes disso que, se for verdadeiro, é uma forma de extorsão. Todos negam tudo.

A revelação de Marcelo Odebrecht teria sido feita nos entendimentos prévios do empresário com a força-tarefa com vistas à delação premiada, que ainda não foi feita.

Informa o jornal:

“A Folha apurou que a Lava Jato acredita que Odebrecht pode trazer novidades nesta área, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendia interesses de construtoras brasileiras na disputa de projetos na América Latina e na África. As obras financiadas pelo banco de fomento no exterior e executadas pela Odebrecht tiveram um salto a partir de 2007. De 1998 a 2006, a média anual de financiamento de obras da empresa fora do Brasil era de US$ 166 milhões. De 2007 a 2014, passou para US$ 1 bilhão.”

Pois é… A ser verdade, Guido Mantega não atuava apenas para destruir a economia. Tinha ambições maiores. Não é a primeira vez que o nome dele aprece no imbróglio.

Mais delação

Monica Moura, mulher de João Santana, que também está em processo de delação, acusa o ex-ministro de ter indicado a ela os nomes de empresários que poderiam fazer contribuições eleitorais pelo caixa dois. Empreiteiros afirmam que, na eleição passada. Mantega e Coutinho lhes pediram que se reunissem com Edinho Silva, então tesoureiro da campanha de Dilma, para que continuassem “a ser ajudados” pelo governo.

Atenção! Isso é o que acabou vazando dos entendimentos prévios de Marcelo Odebrecht com a força-tarefa. Dá para imaginar o que vem por aí.

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