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domingo, 11 de dezembro de 2016

Ninguém cai da teta



Tudo o que está fora do socialismo de pinga que se professa por aqui ou é proibido, ou engorda ou engravida

Por Augusto Nunes, 10/12/2016,
 www.veja.com.br

Texto de Vlady Oliver

Uma coisa de que desgosto profundamente neste governo é sua tendência miserável ao corporativismo. Podem acreditar que tem a mãozona do executivo na “consertação” ─ com “s” mesmo ─ urdida pela salvação do mandato de Renan Calheiros, no espantoso “aprendizado brasileiro” proferido pela ministra Cármen Lúcia e na demora indecente em prender Lulão e sua família. Já fico imaginando uma cena hipotética: o juiz Sérgio Moro está despachando em seu gabinete quando recebe “um telefonema que é um telefonema”, vindo diretamente do Planalto:

─ Meritíssimo Juiz…

─ Senhor Presidente…

Vou direto ao ponto. Parto do princípio de que somos ambos homens de bem. Somos republicanos. Cada um a seu modo, aqui, lutamos pelo bem do Brasil. Não sou do tipo que pede favores; não é do meu feitio. No entanto, humildemente, como homem público há mais tempo que Vossa Senhoria permite-me transmitir-lhe um conselho de amigo: O senhor precisa, consultando sua própria consciência, estabelecer um limite para a atuação da justiça no caso da Lava Jato. Se o senhor usar a justiça indistintamente, vai prender todo mundo. O senhor criará uma crise de governabilidade sem precedentes no nosso país. Não vai sobrar ninguém para governar. Evidentemente, não queremos isso, não é mesmo? Tenho certeza que o senhor saberá estabelecer este limite. Pelo bem do Brasil. Tenha um bom dia…

Pois é. É errado pedir prudência em nome do país? Sim, é. Qual o problema de mandar o prédio de 30 andares para a AGU? Aliás, qual o critério do IPHAN, que embarga o prédio residencial pela feiúra, mas aplaude o Museu do Amanhã pelas mesmas condicionantes?

Tá cheio de tucano na delação da Odebrecht. Pois eu aposto com vocês que todos sairão leves, soltos e livres das respectivas denúncias. Não usaram a grana para enriquecimento ilícito ou em proveito pessoal. Não haverá ligações explícitas entre a arrecadação e o conhecimento desses ilustres. Isso os difere dos irmãozinhos da criminalidade, os petralhas, que enfiaram a mão na jaca mesmo desaconselhado pelos tutores, mais escolados que eles na escola e na escala da bandalheira. Assim, ninguém cai da teta, meus caros. A menos que vocês façam aquilo que já fiz aqui mesmo: um compromisso pela NÃO ELEIÇÃO desses cretinos daqui pra frente.

O próximo Donald Trump está em andamento, portanto. Se eu pudesse ─ e não consigo ─ separar a questão da probidade administrativa desses senhores da competência no exercício do cargo, ainda assim sobraria aquele maldito tom professoral de quem quer nos ensinar o que comer, o que pensar, o que aplaudir e, principalmente, o que não experimentar, posto que tudo o que está fora do socialismo de pinga que se professa por aqui ou é proibido, ou engorda ou engravida. Chega de vigarice, não é mesmo? Nesses senhores que aí estão eu não voto nunca mais, nem amarrado. Que venham os próximos. Simples assim.

Comentários

Nilcea
 
Já anulo o voto desde 2006. Na próxima não vou lá -70 anos. Cansei!!!

Wilson Mendonça de Almeida
 
Procura-se um homem justo, pobre e honesto para comandar o destino desta nação. Sugiro um candidato: pedir a Deus que reencarne o santo São Francisco de Assis, porque os que aqui estão são incapazes para a digna missão. Foram contaminados pela desonestidade.

Manoel
 
É isso que deverá acontecer em 2018, divulgando a ficha de todos os parlamentares e candidatos, para fazer uma renovação no congresso e mandar essa turma para Curitiba.

J.B.CRUZ
 
CARO OLIVER:

A se confirmarem as expectativas, teremos um terremoto político que vai deixar terra arrasada, adiando, adiando mais uma vez, a solução da crise num momento em ‘ela’ parecia sob controle... Falar em adiamento de solução é otimismo em excesso. Na VERDADE, o que deve acontecer é um agravamento por nova perda de credibilidade de TODOS os mandatários… Então que se faça pela FORÇA DA LEI (LAVA JATO)… O BRASIL não pode se sujeitar aos interesses de alguns poucos seja quais postos ocupem...

Pedro
 
Texto Magnífico…
Sem Delongas…
Fui…

PC
 
Caro Oliver,
Não tenho bola de crista, mas há muito tempo escrevi aqui, algumas foram publicadas e outras nem tanto, com certeza por desagradar aos gregos e aos troianos, NÃO VAI DAR EM NADA. Fomos roubados e agora sacaneados até o fio do cabelo, experimente e grite PEGA LADRÃO!

Analu
 
Caro Oliver,
Sensacional, ou sensacionais, os seus textos. No diálogo entre Temer e o juiz Sérgio Moro, de tão perfeito, só faltou à mesóclise. Mas, melhor ainda do que seu texto é o seu comentário “BRONCA DE NEVE E OS DUZENTOS ANÕES.” 

A minha visão de lisura é idêntica à sua. Os meus sapato também está a postos.

Paulão
 
Prezados Augusto e Oliver.
Está no texto: “O próximo Donald Trump está em andamento, portanto.”

Acredito que o próximo presidente brasileiro, a ser eleito em 2018, será um falso não-político.

Horrível é pensar nas alternativas empresariais, mais ou menos no estilo Trump, que dispomos atualmente:

– João Doria?

– Silvio Santos?

– Luiza Trajano?

– Paulo Skaf?

– Eike Batista?

– Sergio Naya?

Deus nos ajude!!!

Valentina de Botas
 
Já está em Opinião, Valentina. Um beijo

Carlos
 
Eleição direta ????????????

É isso que o psicopata de nove dedos mais quer agora…


Ronaldo Braga
 
Os políticos que vivem berrando moralidade e luta pelos pobres tem agora suas verdadeiras caras reveladas:

– Lídice da Mata, PSB a senadora baiana, que já trocou de partidos, como se troca de camisa e sempre de olho exclusivamente na sua eleição e que se considera uma pessoa acima de qualquer suspeita, aparece na lista da propina da Odebrecht, como a FEIA e recebeu uma bolada considerável, coisa superior a Um milhão de reais. A feia se vende aos ricos e, nas tribunas e entrevistas se arvora de mulher honesta;

– Lindberg Farias,PT senador, adora chamar seus parceiros de honestos, aparece na lista da propina da Odebrecht, como o FEIO, mas também é chamado de LINDINHO e recebeu mais de 3 milhões de reais, segundo a Odebrecht, ele ganhou mais dinheiro, pelo fato da empresa achar que ele tinha chance de um dia virar ou ministro ou Presidente da República;

Gleisi Hoffmann, PT, a senadora, que junto com o marido dilapidava o bolso dos aposentados, é apontada na lista da propina da Odebrecht, como aquela que recebeu dinheiro de propina via a presidente da ocasião, a senhora afastada Dilma: total mais de 4 milhões de reais

Vários políticos do PSDB aparecem na lista, incluindo o governador de São Paulo, e o atual presidente do Partido.

Mas é bom verificar a cara de Pau destes senadores.

Eu quero votar para presidente da República em Ronaldo Caiado, mas espero que ele não esteja nesta lista, se estiver não votarei nele.

A esquerda fala em defender o pobre e se alia ao rico desonesto para roubar o pobre. Essa foi sempre a pratica das esquerdas em todo país e em qualquer época. É só estudar a história. Agora se sabe que o Mandela sempre foi sócio das minas escravagista da África do Sul. Mais um herói inventado para vender contos da carochinha como se fosse a realidade.


Fredy
 
É estranho! É possível você sentir falta do que nunca foi seu?

O arrependimento e a triste incapacidade de não poder voltar e mudar atitudes o sufocam todo o dia: soberba/ganância; mentira/zombaria

Mistéééééééééééééééééééééériooo…

Oliver
 
O VENTO E O TEMPO

Muita gente me pergunta o que fazer depois da hecatombe. Como se eu soubesse. Apenas posso afirmar que temos a tendência a querermos tudo ao mesmo tempo agora, como diria aquela música dos roqueiros mais velhos que meus tios. É o tempo que passa, meus caros. Por ele, todo revolucionário vira avô, todo sindicalista vira um troço obeso, pendurado num cargo público ou em outra teta, das tantas que este país pariu em profusão com a nossa grana ultimamente e por aí vai. O que estou dizendo é uma coisa engraçada, que você pode constatar num simples comercial de televisão. É muito comum o “dono do comercial” chegar para a agência e dizer “que está cheio de vê-lo”, enquanto o plano de mídia sequer roçou no público-alvo ainda, ou coisa parecida. O cara toma a sua experiência pessoal como a experiência média do público a que se destina o troço. Nada mais míope. O que estou dizendo é que certas conclusões demoram muito a chegar no escopo da população e fazer alguma diferença nos rumos adotados. Demanda tempo, comprometimento e energia. Não seria pedir demais fazermos uma “lista de natal” com as qualidades do próximo governante, que iríamos exigir mesmo só no natal de 2018. Quem acha que é muito cedo para esta discussão, não entende nada de campanha política, de campanha publicitária ou mesmo de propaganda. Hoje é o dia certo de começarmos e não amanhã, meus caros. Antes que algum aventureiro, dos tantos que virão depois da nova história do Brasil, contada pela Odebrecht, resolva se apoderar da coroa com algum messianismo, alguns passes de mágica, algumas pedaladas e muito dinheiro público desviado para a festinha. Esta é a hora de começarmos a semeadura. Se não plantamos nada que presta neste terreno árido, como queremos colher alguma coisa em 2018? Com a palavra, os cacarejantes da agenda inclusiva. Vão incluir o quê no próximo pleito? Vigaristas.

Sovir
 
Tudo bem! Mas aqui os próximos sempre são os filhos e netos ou parentes dos mesmos quando não prepostos e pau-mandado. Aí me pergunto, como nos livrar desses elementos sujos, corruptos e sem-vergonhas que pululam na mais alta administração do país? Falar, denunciar já não basta, pois, perderam a vergonha e se julgam inatingíveis e ainda querem o direito de mandar o resto à população comer alfafa.

Oliver
 
BRONCA DE NEVE E OS DUZENTOS ANÕES.

A mãe de todas as denúncias – o novo livro da história do Brasil, contado pela Odebrecht – pode até ser mentira, o que é muito pouco provável e vai bastar ao Ministério Público pedir alguns extratos bancários para corroborar o que já se sabe, mas já causou um efeito colateral de imenso poder devastador na coisa pública. É a destruição moral dos seus acusados, através dos codinomes que receberam nas tenebrosas transações. Alguém ainda vai acreditar na política deste país, sendo gerida por “Boca Moles”, “Todo feios”, “Justiças”, “Santos” e “Botafogos”? Então tá. Se havia ainda algum decoro para o cidadão comum não munir-se de seu próprio sapato e enfiar na cabeça de um desses biltres encontrados na fila do pãozinho, agora há elementos de sobra para fazê-lo. Não que eu defenda abertamente um linchamento físico de todos esses sem vergonha na cara, mas vai ficando cada dia mais difícil escapar do julgamento da própria sociedade pagante de toda essa farra com o nosso bolso. A denúncia estampada hoje em toda a imprensa torna ainda mais impossível à façanha deste governo de conseguir que alguém acredite que ficar 50 anos na fila de uma aposentadoria quase vexaminosa sirva de contra plano para a mais desavergonhada classe política que já parimos em nosso lombo, torrando a nossa grana toda sem um pingo de lucidez. Quem vai acreditar nesses párias? Quem vai achar que projetos de leis, medidas provisórias, decisões judiciais nas coxas dos meritíssimos togados, contribuições sindicais a ajuntamentos de meliantes e outras tantas manifestações dos interesses desses anões políticos não sejam mesmo a mais deslavada conjunção de fatores de alcova, paridas para beneficiar uns aos outros? Quem vai acreditar nessa política? Já imagino na “mídia”, o “Boca Mole” sendo entrevistado e chamado pelo apelido, tão indecoroso quanto sua própria carreira política. Parece que caiu o manto. Não dá mais para olhar um Jucá e não ver um Caju na frente. Se estes ilustres senhores tivessem um pouquinho que fosse de vergonha na cara, entenderiam que não dá mais para continuar onde estão; fazendo o que fazem com o país. Chega dessa lesma lerda, meus caros. Fosse eu acusado de desviar um clipe que fosse da empresa para a qual trabalho, pediria imediatamente meu afastamento para a devida investigação e seria o primeiro a esvaziar meus bolsos sobre a mesa. Se pairar uma sombra de dúvidas sobre a minha conduta, não haverá mais ambiente possível para eu exercer as prerrogativas de minha função. Simples assim. O STF deveria ter se atentado para isso, quando liberou geral para bandidos continuarem a ocupar os cargos que ocupam. Alinhou-se deslavadamente com o banditismo, enquanto a sociedade lá fora se quer alinhada com a decência. Acabou, meus caros. Hoje a política deste país está morta. Bronca de Neve não tem como atender esses duzentos anões, parados na porta do recinto, a espera do rodízio de sacanagens que eles encenam com o nosso dinheiro e a nossa paciência. Meu sapato está a postos. De hoje não passa.


Observador
 
Quando a gente pede por amor de Deus que alguém nos acuda, que olha para um lado e para o outro e não enxerga ninguém, que ver autoridade como uma presidente da maior corte, que tanto nos encantou, com argumento que está evitando o caos para o nosso país, sinceramente não entendo como preservar bandido é trazer harmonia!E agora com a delação da Odebrecht ministra, vamos salvar todos?E nós,povo, que sabemos de tudo como vamos reagir?Quando peço socorro às forças armadas para demolir todos vocês,congresso,executivo e judiciário e começar um novo país,o blog não publica.Não temos saída,ou convivemos com a bandidagem ou temos que nos mudar.Pra onde?

Huni
 
MP mandou avaliar possível compra da réplica do Titanic, para crismá-lo como PAPUDÃO.

Netho
 
O primeiro passo é a eleição direta, sem pinguela.
Imprensa livre e desimpedida, sempre.
Começar de novo, do poço sem fundo.

Carlos A M Lemos
10/12/2016 às 12h52min
 
Concordo e divulgo. Ou tomamos as rédeas ou deixamos estes animais nos governando. Sem direito a reclamarmos.

kafka
 
Imagino que no hipotético telefone do Temer ao Dr. Juiz Sérgio Moro, o presidente não o trataria de Vossa Senhoria mas, como o exigido e protocolar Vossa Excelência. O Temer e os demais políticos, após a perda dos mandatos, passam a ser JN (João Ninguém). Juízes, CONCURSADOS, serão, eternamente, mesmo aposentados, EXCELÊNCIAS . O bom de ser Magistrado Concursado, é não precisar viver mentindo e enganando os eleitores desavisados, para manter o emprego temporário…

Nelson Simas
 
É a única coisa que resta aos poucos brasileiros com alguma consciência, não votar nos trânsfugas. Impossível meter todos na cadeia, não haveria mais oposição nem situação. Daqui pra diante votar apenas em novos nomes, essa é a única reação possível.

Oliver
 
A SOCIOLOGIA DO CRIME

É claro que agradeço, como sempre agradeço, a generosa atitude de meu mestre e amigo em publicar meus impropérios. Depois que a mãe de todas as denúncias começa a vir a público, começa a ficar claro também o que existe dentro da cabeça de político por aqui. Rouba-se há tanto tempo nestas terras burras que o roubo passou a ser uma atitude secundária – uma espécie de regra do jogo – que todos os políticos incorporam na vida e convivem placidamente com ela, esquecendo a verdadeira natureza que emana do cargo público que eles representam. É assim com o aborto, com a maioridade penal, com a ideologia política e com o criacionismo; assuntos que não rendem uma esquina na lógica e no bom senso, mas são atropelados de véspera pela truculência opinativa de todo idiota que já nasce de um lado, sem considerar que existem outros lados para enxergar também. No momento, me debruço a tentar entender uma coisa que passa batido pela maioria dos sociólogos de plantão e comentaristas políticos, que é o fato de que toda mulher no comando de alguma pocilga neste planeta acabe apeada da cadeira por algum processo judicial ou impeachment. Me parece que as Janetes do nosso tempo não são uma nova categoria de meliantes em ação, mas uma turma que não conta com a desamarrada simpatia de seus pares logo abaixo, de preferência homens, garanhões, unidos na sacanagem e parceiros de copo e vigarices diversas, todas devidamente emolduradas numa sociedade machista e cheia de crendices, que enaltece a figura do bom vilão, como o cara que é perdoado por atropelar o alce para comer e dar de comer para a sua prole e protegidos diversos. A Odebrecht rende um tratado de sociologia do crime, meus caros. Nele, Dilma do Chefe é mera coadjuvante. É coisa pra “homens”. Assunto de revista masculina, que mulher tem que ler escondida no banheiro, para não assanhar os desejos masculinos do quarto ao lado. É claro que estou sendo irônico, para não ser trágico. Uma sociedade ainda amarrada nessa obsolescência moral é um prato cheio para a tolerância, para a condescendência, para a simpatia até daqueles que já se acostumaram com a figura do “bom ladrão” incrustado na nossa política velha, mofada e autoritária de sempre. Vou mais longe ainda: como designer, consigo enxergar um padrão visual até nestes senhores; uma espécie de “código de conduta” que permeia todas essas “excelências; como ter uma mulher-bibelô em casa e pagar experiências extraconjugais com dinheiro de propina. Notem que essas estrepolias são saudadas pela plebe rude como exemplos de vigor, dos “bem sucedidos” machos velhos. Testosterona na veia e grana na conta, para pagar as escandalosas e fugazes conquistas. Nada mais natural, para quem tem uma segunda vida doméstica, também ter uma segunda vida administrativa, não é mesmo? E notem que não falo como falso moralista que não sou. Falo como um mero gerente de produto. Um cara que imagina o preço a ser pago por essa duplicidade de pensamento. Tem gente que acha isso um dom ou um talento. Pois eu acho isso a mais pura sem-vergonhice. Vai demorar muito para a nossa sociedade começar a ser mais transparente e menos tolerante com este tipo de cretino? Note-se que é justamente essa opacidade – essa falta de transparência no trato com a coisa pública – que é o cerne da questão toda. Ou será que Cunhas, Renans, Lulas e outros tantos amiguinhos do mesmo alheio não sofrem desse mesmo estranho priapismo? Não me parece que o país entendeu a natureza do mal que nos assola. Não me parece que, na sua animalidade latente, a casta política entendeu o dano de suas constantes ereções involuntárias sobre a sociedade distraída. No momento, esta mesma sociedade está gritando alto pelas bandeiras erradas, como todo animal acuado, tomando no lombo planos salvadores que só salvam a própria pele dos políticos envolvidos até o talo em toda essa vigarice. Até quando?

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