A reprise da ópera dos atrevidos
não funcionou: a testemunha contou que Marisa Letícia era tratada pela OAS como
dona do triplex no Guarujá
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Por
falta de álibis e excesso de delinqüências, a tropa de advogados encarregada de
livrar Lula da cadeia agora recorre à tática da insolência para tumultuar audiências
presididas por Sérgio Moro. Sem argumentos para defender um recordista em
pilantragem, os bacharéis atacam o magistrado. Não argumentam, nem ponderam;
provocam, debocham e mentem. O sonho dos rábulas é a prisão por desacato
à autoridade, que seria apresentada como prova da alma truculenta do
condutor da Lava Jato. O Brasil decente espera que Moro reabasteça o estoque de
paciência, não caia na armadilha e espere o troco que inevitavelmente virá.
Lula é réu em outros tribunais. A esperteza acabará reprisada diante de
algum juiz federal que revidará o desaforo com a merecidíssima punição. Algumas
horas de gaiola bastam para transformar o mais arrogante data vênia num
cavalheiro exemplar.
Nesta segunda-feira, a ópera dos atrevidos
recomeçou em Curitiba, durante a oitiva de Marilza da Silva Marques, engenheira
responsável pelo atendimento a compradores de imóveis da OAS, que escoltou
Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís numa visita ao triplex do Guarujá. Na
porta do edifício Solaris, mãe e filho foram recepcionados por Léo Pinheiro e
Paulo Gordilho, executivos da construtora. A certa altura, o representante do
Ministério Público Federal perguntou a Marilza como havia sido tratada pelos
anfitriões a ex-primeira-dama: “como uma possível compradora do imóvel ou como
uma pessoa para quem esse imóvel já havia sido destinado”? Argumentando que a
opinião da depoente não tinha importância legal, os advogados interromperam a
pergunta três vezes. E mais interrupções viriam se Moro não ordenasse a
retomada do depoimento.
“Fica um protesto aqui de novo…”, insistiu Juarez
Cirino. Moro qualificou de “inconveniente” a teimosia do advogado. “A defesa
não é inconveniente na medida em que estamos no exercício da ampla defesa”,
replicou Cirino. O juiz avisou que a questão já fora indeferida. “Vocês não
podem cassar a palavra da defesa”, desafiou o doutor, que desandou
de vez ao ouvir do juiz que a lei lhe permitia confiscar a palavra de bacharéis
inconvenientes. Segue-se a continuação do duelo:
Cirino: Não pode, porque estamos colocando uma questão
muito importante, relevante, o procurador da República está pedindo a opinião
da testemunha e ele não pode…
Sergio Moro: Doutor, o senhor está sendo
inconveniente. Já foi indeferida sua questão, já está registrada e o senhor respeite
o juízo.
Cirino: Eu, mas escute, eu não respeito Vossa Excelência
enquanto não me respeita como defensor do acusado…
Sergio Moro (subindo a voz alguns decibéis): O
senhor respeite, o senhor respeite o juízo. Já foi indeferido.
Cirino (no limite do berro): Vossa Excelência tem que me
respeitar como defensor do acusado, aí então Vossa Excelência tem o respeito
que é devido a Vossa Excelência, mas se Vossa Excelência atua como acusador
principal, Vossa Excelência perde todo o respeito.
Sergio Moro: Sua questão já foi indeferida,
o senhor não tem a palavra… (Voltando-se para a depoente). A senhora pode
responder essa questão? Ela era tratada como adquirente em potencial ou uma
pessoa à qual o imóvel já tinha sido destinado?
E então Marilza encerrou a história: “Tratada
como se o imóvel já tivesse sido destinado”.
Comentários
Renato Ulisses
Augusto
Comente isto, por favor. É sobre criminosos que se livram da cadeia:
Comente isto, por favor. É sobre criminosos que se livram da cadeia:
Haddammann Veron Sinn-Klyss
A ‘agenda’, ‘política’, estava toda maquinada para ‘formatar’
corruptos (‘abençoar’ corruptos e escravizar a população); mudar isso é o que é
preciso; e é um trabalho duro. É preciso SABER o que fazer, e ter alguma condição
de distinguir com quem se poderia fazer tipo: No Jornalismo temos uma
referência, o A. Nunes da Veja, nos Partidos temos, pelo menos, um Caiado. Na
Ciência temos cientistas muito bons; em Administração mais uns tantos, e por aí
vai. Existem coisas que passam despercebidas, coisas simples, de como a
‘agenda’ nociva do comuno-ladroísmo nos ferrou todinhos; vou citar uma apenas:
Quem não notou que as simples noções e regras que com o muito tempo de viver
socialmente em casas comuns, os engenheiros e outros, nos deram e lesgislaram o
seguinte: “Casa com 3 metros de frente afastados do muro da calçada, 1metro no
mínimo, o menor lado de parede para o muro do vizinho... (sem citar as regras
básicas – básicas – do sistema de águas e esgotos)...? Porque nos incitaram a
trepar por cima disso? Porque ao invés de fazerem casas-prontas simples,
criaram a maldita e amaldiçoada ‘casa-geminada’ e os caixotes-pombal que as
empreiteiras (o cartel corrupto que explora pobres, ricos, etc.) e a “agenda
fomentadora da pobreza ‘sustentável’ e politicamente ‘correta’ “‘ obrigaram o
cidadão a aceitar, criando de propósito bolsões para a exploração e manipulação
da pobreza? Meus caros criaram bairros-feudais, exorbitados em volume e
entulhação, para os corruptos manterem cercados e vigiados como pastos os
escravos que antes eram cidadãos, pobres, mas cidadãos. Não houve
desenvolvimento algum, houve escravizamento descarado da população, e daí veio
o tal ‘fundo-partidário’ um absurdo, uma versão de ‘sindicato-político’.
separando a ‘casta’ de parasitas-políticos dos miseráveis pagadores de
impostos-forçados.
Mudar isso tudo é preciso, se não quisermos ser uma vergonha
ante os Céus.
Sergio
Boa tarde. Estes advogados, de uma forma ou de outra, mostram
suas verdadeiras faces e á que vieram. Não que estejam coadunados com a justiça
de olhos vendados, face suas atitudes e da forma que operam seu direito. Vamos
ver ali na frente.
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